Compartimentos topomorfológicos e morfodinâmica da bacia do Córrego das Lajes: Uberaba: Triângulo Mineiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MARTINS NETO, Francisco Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/690
Resumo: A formação das cidades está atrelada, inicialmente, a ocupação antrópica desordenada das áreas próximas aos recursos hídricos, ocasionando problemas relacionados a impermeabilização desses locais. Ainda, essas bacias estão condicionadas a morfodinâmica proveniente das características estruturais do relevo local. Desta forma, o objetivo do estudo foi utilizar as características físicas para identificar os compartimentos topomorfológicos da bacia do Córrego das Lajes, bem como verificar a ocorrência de basculamento na mesma. A área de estudo compreendeu a Bacia do Córrego das Lajes (26,7 Km²), localizada no perímetro urbano de Uberaba – Triângulo Mineiro – Minas Gerais. Por meio das características físicas, como declividade, hipsometria, hidrografia e, com o auxílio do software livre QGIS 2.18, foi possível contemplar sua área em três compartimentos topomorfológicos: Fundo de Vale - CFV (1,9 Km²), área com recorrência de inundações; Compartimento de Vertentes - CV (13,9 Km²) e Compartimento de Topos Suavemente Ondulados – TSO (10,9 km²). Observou-se a presença de laterização, bem como assimetria entre as margens do rio e na bacia, inferindo-se a ocorrência de basculamento tectônico. Os dados levantados foram especializados em camadas (shapefiles) e elencados, posteriormente sobrepostos, resultando em mapas temáticos. A apropriação desordenada dos compartimentos ocasionou a reconfiguração morfológica da área da bacia, bem como mudanças nos fluxos naturais do ambiente. A laterização condicionou as diferenças do relevo entre as margens dos rios, influenciadas ainda pelo basculamento, proveniente da migração do canal em virtude do neotecnia existente no local. Os resultados obtidos foram satisfatórios, demonstrando que as áreas susceptíveis a inundações estão localizadas na região do CFV, sendo diretamente relacionadas ao escoamento superficial no CV que acarretam em menor infiltração e maior volume e velocidade das águas, bem como a influência da falhas tectônicas na forma do relevo e dos canais de drenagem.