Pirólise da borra de café: cinética química e operação em leito fixo

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: BATISTA JUNIOR, Ronydes
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro; Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação - ICENE; Brasil; UFTM; Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Química de Minas Gerais
• Palavras-chave em Português: Energia renovável.; Biomassa.; Pirólise.; Cinética.; Borra de café.; Renewable energy.; Biomass.; Pyrolysis.; Kinetics.; Coffee grounds.; Química
• Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/627

Durante décadas, os combustíveis fósseis têm sido o principal responsável pela geração de energia no mundo. No entanto, devido à diminuição das reservas de combustíveis fósseis e as preocupações crescentes sobre a proteção do meio ambiente, a utilização da biomassa aparece como uma alternativa para geração de energia. A pirólise de biomassa é um processo de conversão térmica em que as cadeias poliméricas dos subcomponentes da biomassa, celulose, hemicelulose, lignina e extrativos, são quebradas de forma a produzir compostos voláteis de menor peso molecular, formando finos de carvão, gases, substâncias voláteis e o bio-óleo, que possuem alto poder calorífico e têm tido várias aplicações, tanto na indústria química quanto na geração de energia. O conhecimento de aspetos relativos à cinética química, termodinâmica, fenômenos de transferência de calor e massa, além do comportamento fluidodinâmico no interior do reator, é de fundamental importância para o projeto e otimização do reator pirolítico, uma vez que as características de qualidade dos produtos e o bom entendimento dos parâmetros que afetam o processo dependem fortemente desses aspectos. A cinética da pirólise da borra de café foi investigada utilizando dados experimentais de perda de massa por termogravimetria (TGA). Para a caracterização do material, foram realizadas as análises: elementar, imediata, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de infravermelho, além da composição lignocelulósica. Foi realizada ainda a análise dos parâmetros cinéticos da pirólise da borra de café, por meio dos métodos isoconversionais, de reação global e modelo de reações paralelas independentes.