Estudo da termoestabilidade de proteínas cold shock homólogas por modelos teóricos simplificados.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação - ICENE Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Química de Minas Gerais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/620 |
Resumo: | As funções que as proteínas desempenham são de extrema importância para os seres vivos. Essas funções estão ligadas diretamente a sua termoestabilidade, podendo sofrer variações de temperatura. Sendo a termoestabilidade o foco deste trabalho, mais especificamente abordando as diferentes temperaturas de transição entre o enovelamento/desnovelamento das proteínas homologas. Serão utilizadas como objeto de estudo e ponto de partida para essas e outras questões, proteínas Cold Shock homologas das bactérias psicrofílica, Listeria monocytogenes (Cs-pLa), mesofílica, Bacillus caldolyticus (Bs-CspB), termofílica, Bacillus subtilis (Bc-Csp) e hipertermofílica, Thermotoga marítima (Tm-Csp), frente as variações de temperatura e de suas interações, levando em conta os aspectos estruturais dessas proteínas bem com a sua identidade e similaridade. Pode-se salientar que existem vários métodos de determinação das estruturas das proteínas tanto em in vitro quanto in silício. Neste trabalho propõe-se um método in silício, no qual aborda a simulação da estrutura da proteína e da otimização, considerando, simultaneamente, os aspectos energéticos e estruturais das proteínas. Para as simulações Dinâmica Molecular utilizou-se o software GROMACS. Para melhor compreender essas diferenças termodinâmicas e a termoestabilidade que ocorre devido as variações das cadeias nas proteínas Cold Shock realizamos simulações computacionais levando apenas em consideração o carbono alfa (CĮ) que diminui consideravelmente o tempo de simulação. Os resultados teóricos encontrados corroboraram com os dados experimentais que mostram que a proteína Cold Shock bactéria Hipertermofílica Thermotoga marítima apresenta o maior valor de temperatura de enovelamento e a maior diferença de RMSD entre todas as quatro proteínas Cold Shock estudas. Devido a constatação de que as proteínas Cold Shock apresentarem termoestabilidade favorável as alterações de resíduos podem ser realizadas no intuito de serem utilizadas em processos que necessitem alteração na temperatura. |