Hábitos alimentares e níveis plasmáticos de vitaminas antioxidantes em crianças e adolescentes obesos com e sem doença hepática gordurosa não alcoólica
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Atenção à Saúde das Populações BR UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/112 |
Resumo: | Introdução: O aumento das taxas de prevalência de obesidade na faixa etária pediátrica contribui para o surgimento de comorbidades associadas, tais como a doença hepática gordurosa não alcoólica. A DHGNA trata-se de uma doença potencialmente letal, capaz de progredir para esteato-hepatite e cirrose. O tratamento com vitaminas antioxidantes, objetivando a redução da peroxidação lipídica e progressão da doença, vem sendo amplamente investigado por pesquisadores e especialistas. Objetivo: Analisar o consumo alimentar e os níveis plasmáticos de vitaminas antioxidantes em crianças e adolescentes obesos com e sem DHGNA. Métodos: Trata-se de um estudo transversal observacional, composto por 37 crianças e adolescentes, divididos em dois grupos após o exame de ultrassonografia: Grupo de crianças obesas com esteatose e Grupo de crianças obesas sem esteatose. Resultados: Comparou-se entre os grupos o perfil lipídico, os níveis séricos de proteína C reativa, de transaminases e de vitaminas antioxidantes, bem como a ingestão dietética destas vitaminas. Além disso, para cada exame alterado, verificou-se o risco de esta alteração significar uma maior chance de desenvolver esteatose hepática. A presença da doença esteve associada ao aumento dos valores de IMC, circunferência abdominal, colesterol total, LDL-c, triglicerídeos, AST, ALT e PCR. Além disso, esteve associada à redução dos níveis séricos de HDL-c, betacaroteno, ácido ascórbico e alfa tocoferol. Os níveis séricos de ácido ascórbico apresentaram uma redução significativa no grupo com DHGNA, e a proteína C reativa esteve significativamente elevada no mesmo grupo. O grupo de obesos com esteatose também apresentou maior redução da ingestão de vitaminas antioxidantes. Ainda assim, as alterações dietéticas e dos exames bioquímicos não estiveram associadas a um risco significativo de desenvolvimento da DHGNA. Conclusão: Os hábitos alimentares de crianças obesas com esteatose evidenciam um baixo consumo de vitaminas antioxidantes. Além disso, níveis plasmáticos de betacaroteno, ácido ascórbico e alfa tocoferol também se encontram reduzidos neste grupo. Contudo, não é possível afirmar que estas alterações nos exames analisados sejam a causa do desenvolvimento da DHGNA, sendo necessários novos estudos para investigação. |