Representações sociais de não feministas sobre feminismo e família

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: COSTA, Lucilaura Bomtempo Lamounier
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1350
Resumo: O objetivo geral desta dissertação foi compreender as Representações Sociais de não feministas sobre feminismo e família. Para isso, foram desenvolvidos dois estudos, sendo ambos empíricos de caráter qualitativo. Nos estudos 1 e 2 foram entrevistadas 11 pessoas (mesma amostra) autodeclaradas não feministas. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo e interpretadas a partir da Teoria do Núcleo Central, vertente da Teoria das Representações Sociais. O Estudo 1 objetivou compreender as representações sociais de não-feministas sobre feminismo. Os resultados apontaram estigmas atrelados aos feminismos, concepções rígidas acerca de gênero e a internet como principal meio de acesso à temática. Destacaram a presença de representações sociais atreladas a valores morais tradicionais de gênero que dificultam as alterações de condutas das mulheres na sociedade. O Estudo 2 teve como objetivo compreender as representações sociais de não-feministas sobre família. Os principais resultados destacaram como NC das RS: idealização da família e naturalização de conflitos, prevalência de papéis rígidos entre homens e mulheres, mudança da posição ocupada pela mulher na sociedade e na família, ameaças a posição ocupada pelos homens, expectativas sociais desiguais referentes a funções desempenhadas por homens e mulheres. Assim, as RS e as relações permanecem mantendo hierarquias e desigualdades por meio de resistências e ressalvas as mudanças contemporâneas nos arranjos e dinâmicas das famílias. A dissertação contribuiu para a compreensão de como tais concepções são fundamentadas e a quem elas servem, revelando a manutenção de relações de poder. São destacados os entraves acerca de questionamentos e mudanças no que tange ao âmbito familiar. Aponta-se a relevância de futuros estudos, políticas públicas e ações que contribuam para a dissolução de iniquidades e opressões que se dão no espaço privado e familiar. (CAPES)