Degradação eletroquímica do herbicida metano arseniato ácido monossódico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Marcos Cesar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação - ICENE
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Química de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/622
Resumo: Varias toneladas de produtos agrotóxicos apresentando o elemento químico arsênio como princípio ativo, são utilizados todos os anos, nos mais diversos tipos de lavouras e culturas, produzindo uma quantidade considerável de resíduos de arsênio que irão contaminar o solo e a água. Essa contaminação se deve principalmente a utilização fora das normas técnicas, sem a orientação e a supervisão de profissional credenciado, sendo comum a utilização de concentrações dos agroquímicos muito superiores às recomendadas. O metano arseniato ácido monossódico, conhecido pela sigla MSMA, é um agrotóxico muito utilizado sobretudo no plantio da lavoura de cana-de-açúcar e algodão. Esse herbicida possui o elemento químico arsênio em sua fórmula, sendo esse o principal responsável pelos efeitos do herbicida sobre as plantas invasoras e sobre o meio ambiente. O estudo de métodos de degradação desse composto é importante para evitar casos de contaminação que possam levar à morte de animais e até biomas inteiros. Essa pesquisa teve como objetivo principal a degradação do herbicida metano arseniato ácido monossódico através da produção de radicais livres, com alto poder oxidante, em eletrodos de titânio metálico e óxidos de titânio e rutênio, em solução eletrolítica de cloreto de sódio, em presença de radiação UV, empregando ânodos dimensionalmente estáveis (ADEs), caracterizando dessa forma o Processo Oxidativo Avançado (POA). Os ensaios foram separados em dois grupos, sendo o primeiro realizado somente com tratamento eletroquímico das amostras e o segundo grupo sofreu tratamento eletroquímico fotoassistido. Testes de comportamento das soluções contendo o herbicida comercial e o princípio ativo, capazes de determinar a demanda química de oxigênio e concentração de arsênio presente nas soluções, foram realizadas antes e após cada tratamento, e o resultado obtido foi a eliminação completa do carbono orgânico das soluções, independentemente do tratamento utilizado, e um percentual de remoção do arsênio solúvel de 99,85% e 99,89% nas solução do herbicida comercial e 99,71 e 99,82 no princípio ativo. Mesmo com a pequena diferença percentual observada entre o tratamento eletroquímico e o tratamento eletroquímico fotoassistido, torna-se clara a maior efetividade do tratamento com utilização de radiação UV.