Alterações autonômicas e cronotrópicas cardíacas após a administração de esteróide anabólico androgênico associado ao treinamento físico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: SANTOS, Rodrigo Otávio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/189
Resumo: Este estudo objetivou avaliar o efeito do tratamento crônico com esteroides anabólicos androgênicos, associado ao treinamento físico no controle autonômico cardiovascular. Avaliou-se em repouso a frequência cardíaca, pressão arterial sistólica e diastólica, efeito e tônus vagal e simpático, frequência intrínseca de marcapasso cardíaco, sensibilidade barorreflexa, variabilidade da frequência cardíaca, variabilidade da pressão arterial e massa cardíaca. Utilizamos ratos machos Wistar, pesando entre 400g e 500g, divididos em 6 grupos: controle (SC, N=10), sedentário veículo (SV, N=10), sedentário DECA (SD N=10), treinado controle (TC, N=10), treinado veículo (TV, N=10) e treinado DECA (TD N=10). Análises estatísticas com significância p<0,05 e resultados expressos em média±epm. Os animais do grupo TD mostraram menor peso corpóreo comparados a SD, os grupos SC e SV não alteraram este parâmetro. Os grupos TC, TV e TD apresentaram redução da FC comparados a SC, SV e SD; mas sem alterações em nenhum parâmetro da PA. O efeito vagal e o tônus vagal atenuou em SD comparado aos demais grupos, o efeito simpático reduziu em SD e TD. O índice simpato-vagal mostrou acentuação entre SD, pareado a SC e SV, também vs TC, TV e TD, o grupo TD mostrou decréscimo comparado a SD, TC e TV. A frequência intrínseca de marcapasso cardíaco, apresentou elevação em SD, pareado a SC e SV; o grupo SV teve atenuação comparado a SC. O grupo TC evidenciou acentuação vs SV e atenuação vs SD; elevação entre TV vs SC, SV e TC, e o grupo TD apresentou decréscimo vs SD e TV. As respostas reflexas manifestaram decréscimo em SD comparados aos demais grupos. O intervalo de pulso se mostrou elevado em (TC, TV e TD) vs (SC, SV e SD), e os componentes vagais e simpáticos, absolutos e normalizados da variabilidade da frequência cardíaca, apresentaram-se reduzidos nos grupos treinados em comparação aos grupos sedentários. O componente LF da VPAD do grupo SD aumentou, se comparado aos grupos SC, TC e TV; o grupo TC mostrou redução em LF absoluto vs SC, SV e SD, também comparado a TV; os animais do grupo TD, mostraram elevação, se comparados a TC e TV, e decréscimo, se comparados aos grupos SV e SD. Este componente, analisado no domínio da frequência, mostrou elevação em SD, comparado aos grupos SC e SV; e de maneira semelhante ao seu valor absoluto, os grupos treinados (TC, TV e TD) apresentaram valores reduzidos vs SD, ainda TD se mostrou elevado comparado a TC e TV. Analisando a VPAS, houve diferença na variância entre SD e TC; a banda VLF também alterou-se entre estes dois grupos. Já o componente LF absoluto apresentou diferenças entre SD comparado a SC. O grupo TC evidenciou diferença comparado TC e SV, ou TC e SD, nos grupos SV e SD o componente LF absoluto se mostrou exacerbado ao grupo TC. O peso cardíaco relativo apresentou elevação entre grupo TD e SC, entre TV e SD, como também entre TD, comparados a SV, SD e TC. Os resultados sugerem que a administração de decanoato de nandrolona na dose de 5 mg/kg/semana provoca diminuição da atividade vagal e variações na autonomia cardiovascular. Porem o treinamento físico de natação concomitante a esta terapêutica preveniu tais disfunções.