Recuperação da frequência cardíaca após diferentes protocolos de treino em circuito e sua relação com a variabilidade da frequência cardíaca de repouso em mulheres pós-menopausadas fisicamente ativas
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/345 |
Resumo: | A menopausa é marcada por alterações fisiológicas hemodinâmicas e metabólicas na mulher. No entanto, são os efeitos da deficiência estrogênica em longo prazo que mais preocupam, pois podem levar a comprometimentos importantes, como as doenças cardiovasculares. A terapia de reposição estrogênica é uma forma de amenizar as consequências da deficiência hormonal e o exercício físico contribui significativamente para a redução do risco cardiovascular, particularmente na função autonômica cardíaca. A investigação da magnitude da recuperação da frequência cardíaca (FC) pós-exercício, é uma forma de avaliar a integridade autonômica cardiovascular. O objetivo do presente estudo foi de avaliar o efeito de três diferentes tipos de treino em circuito sobre a reativação vagal plena em mulheres pós-menopáusicas sem e com reposição hormonal. Foram estudadas 14 mulheres fisicamente ativas, com 57,7±1,7 anos de idade distribuídas em 2 grupos: sem reposição (GSR, n=09) e com reposição hormonal (GCR, n=05). Todos os grupos realizaram um circuito aeróbio com intensidade de 60-70% da FC máxima, circuito resistido com intensidade de 60% da carga voluntária máxima e um circuito combinando o aeróbio e o resistido com intensidade de 60-70%. Foram avaliados a FC e a variabilidade da FC (VFC) em repouso e após os diferentes tipos de circuito e a reativação vagal plena. Foi utilizado o teste ANOVA de um fator para medidas repetidas. O nível de significância foi de 5 %. O grupo de mulheres pós-menopáusicas que realizavam reposição hormonal apresentou uma maior bradicardia de repouso, além de uma redução simpática e um aumento da modulação vagal da VFC. Após o teste ortostático, entretanto, nós observamos uma menor amplitude de resposta da FC, e das modulações simpáticas e parassimpáticas mensuradas pela análise espectral nas mulheres sem e com reposição hormonal. Os valores médios da FC durante o exercício físico foram maiores no circuito resistido em comparação ao aeróbio, independentemente da reposição hormonal. Após a sessão de exercício, entretanto, a recuperação da FC foi mais rápida no circuito aeróbio em comparação aos outros tipos de circuito. Após as sessões de circuito resistido e combinado, a RVP ocorreu tardiamente em relação à sessão de circuito aeróbio. Quando separadas de acordo com a terapia hormonal, o grupo que realiza reposição teve uma reativação vagal plena mais rápida do que as mulheres que não realizam esse tratamento. Em conclusão, nossos resultados sugerem que o tipo e a intensidade do exercício físico influenciam na reativação vagal plena e, consequentemente na frequência cardíaca no período de recuperação pós-exercício. Além do mais, a terapia de reposição hormonal na menopausa tem uma importante ação sobre a modulação autonômica da frequência cardíaca tanto em repouso quanto na fase subaguda em decorrência aos diferentes treinos em circuito. |