Descrição morfológica de um novo Barusuchidae (Pseudosuchia crocodyliformes) da formação Adamantina (Neocretáceo, Grupo Baru) de Campina Verde, Minas Gerais, Brasil.
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1551 |
Resumo: | Baurusuchidae compreende um grupo de crocodiliformes predadores de topo típicos de faunas continentais da América do Sul durante o Cretáceo Superior. Os Baurussuquídeos são caracterizados por possuírem rostro curto e alto, um número de dentes reduzidos e de morfologia zifodonte, além de caninos hipertrofiados. A morfologia do crânio é historicamente a ferramenta mais utilizada para entender a evolução dos baurussuquídeos tendo em vista que a maioria das espécies foram descritas com base em elementos cranianos. A grande diversidade deste grupo é proveniente de depósitos da Formação Adamantina no Grupo Bauru, onde foram encontradas nove das onze espécies reconhecidas para o grupo. Apresentamos aqui a descrição craniana do espécime crocodiliforme coletado no sítio “Fazenda Seis Irmãos Grotas”, no distrito de Honorópolis, município de Campina Verde (MG). A presença da depressão longitudinal da linha média na porção anterior do frontal, bordas supratemporais elevadas e hipertrofiadas estendidas à borda anterior das fenestras supratemporais externas e a presença das fenestra e depressões paracoanais no pterigoides, o novo táxon foi posicionado no clado dos Pissarrachampsinae. A nova espécie compartilha características morfológicas com ambos os grupos, sugerindo a ocorrência de “Zonas de Variabilidade” na radiação de Baurusuchidae. No entanto, mais investigações são necessárias para contextualizar a origem dos Baurusuchidae dentro de tais modelos macroevolutivos. |