Understanding and improving percieved exertion assessment in runners
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1449 |
Resumo: | As escalas de percepção de esforço têm sido usadas para avaliar o esforço de corredores. No entanto, não está claro quais estratégias podem alterar significativamente as classificações de esforço percebido (RPE) na corrida. Também não se sabe se as escalas de percepção de esforço são capazes de medir o esforço de longo prazo em corredores, permitindo a avaliação crônica da carga de treinamento (TL). Portanto, os objetivos desta dissertação de mestrado foram 1) avaliar sistematicamente o corpo de conhecimento sobre os diferentes fatores que afetam o esforço percebido relacionado ao desempenho em corredores, 2) avaliar a validade das escalas de esforço percebido para avaliar a TL semanal (W-RPE) e mensal (M-RPE) de corredores e 3) explorar a sensibilidade da W-RPE para avaliar a TL em comparação com outros métodos. No primeiro manuscrito, uma revisão de escopo foi realizada usando as bases de dados Web of Science, Pubmed, SPORTDiscus, PsychInfo e Embase com diferentes descritores de “percepção subjetiva de esforço” e “corredores”. No segundo manuscrito, foi realizado um estudo metodológico com corredores. Os dados foram coletados para a distância semanal percorrida (W-DIST), tempo de treino e frequência cardíaca (FC) máxima, média e de repouso, por um período de quatro semanas. Além disso, os participantes também responderam às escalas de percepção de esforço semanal e mensal no último dia de cada semana. Em relação aos resultados do manuscrito, 7.909 estudos foram incluídos na revisão de escopo. Observou-se que o número de publicações na área vem crescendo continuamente. A escala 6-20 RPE apresentou uma frequência maior nos estudos incluídos. O uso de música, estratégias com diferentes vestimentas e roupas de resfriameto, presença de um ambiente quente, decepção da dificuldade da tarefa, estratégia dissociativa, fadiga cognitiva, aquecimento dos músculos inspiratórios e a presença de mais de um atleta no teste de performance (TT) foram considerados como tendo impacto no desempenho. A RPE aumentou significativamente ao longo do TT, mas apenas o pré-condicionamento isquêmico, no início do exercício, o cegamento da dificuldade da tarefa, nos metros finais do TT, e o ambiente quente e poluído afetaram significativamente o RPE entre as condições. Quanto aos resultados do estudo metodológico, foram incluídos cinquenta e três corredores (idade média = 37,92 ± 1,22). A W-RPE e M-RPE apresentaram correlações de 0,778 e 0,792 com a medida critério. A W-RPE demonstrou tamanhos de efeito de até muito grandes (Δ = 6,59) para detectar mudanças na TL. Em conclusão, o uso de música, roupas de resfriamento, estratégias de decepção, ambiente acalorado, estratégia dissociativa, fadiga cognitiva, aquecimento muscular inspiratório e estudos com estratégias de comportamento de corrida parecem ser as mais eficazes para melhorar o desempenho, embora o esforço percebido pareça ser minimamente afetado por essas variáveis de desempenho. A fadiga física pareçe aumentar a RPE. A W-RPE e M-RPE apresentaram validade forte a muito forte, com o W-RPE demonstrando maior sensibilidade para detecção de LT. |