Efeito do volume de treinamento contrarresistência (musculação) sobre a composição corporal, desempenho físico e parâmetro bioquímico, hormonal e inflamatório em mulheres na pós-menopausa pré-sacrcopênicas
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/202 |
Resumo: | A sarcopenia e a menopausa contribuem para alterações negativas na composição corporal (CCp), desempenho físico (DF) e parâmetro bioquímico (BQ), hormonal (HM), inflamatório (INF) e metabólico (MET) reduzindo a qualidade de vida e aumentando o risco de mortalidade das mulheres. Em contrapartida, o treinamento contrarresistência (TR) é uma intervenção promissora para melhora desses aspectos. No entanto, a dosagem de exercício necessária para otimizar a melhora desses aspectos não tem sido totalmente elucidada em mulheres na pós-menopausa (PM). Portanto o objetivo do estudo foi avaliar o efeito do volume de TR sobre os parâmetros de CCp, DF, HM, MET, INF e BQ em mulheres na PM e pré-sarcopênicas. Finalizaram o estudo 34 mulheres na PM e pré-sarcopênicas distribuídas aleatoriamente em três grupos: controle (CT = sem exercício, n=12), baixo volume (BV = TR com três séries para cada exercício, n=10) e alto volume (AV= seis séries para cada exercício, n=12). As mulheres alocadas nos grupos BV e AV realizaram o TR três vezes por semana, oito exercícios a 70 % da força máxima para todo o corpo por 16 semanas. Avaliações da CCp, DF, HM, MET, INF e BQ foram realizadas no início e no final do estudo, com exceção do CCp e DF que foram avaliadas também na 8a semana. Houve aumento da força muscular para ambos os grupos treinados e momentos avaliados. Para o teste de uma milha, houve redução do tempo de teste na 8a semana somente para o grupo AV, mas não para 16a semana. Após oito semanas de intervenção, somente o grupo BV aumentou a massa corporal magra (MCM). Porém, após 16 semanas, ambos os grupos treinados aumentaram a MCM sem diferença entre eles. A massa corporal gorda (MCG), circunferência da cintura (CC) e razão circunferência da cintura e quadril (RCQ) reduziram somente no grupo AV após 16 semanas. Houve redução da glicose e hemoglobina glicada (HbA1c) no grupo BV comparado ao grupo AV. Para a testosterona total e razão testosterona cortisol (T:C) houve redução no grupo AV comparado ao grupo CT e BV, respectivamente. Os achados sugerem que o TR foi eficiente para melhorar a força muscular e MCM independente do volume. O maior volume foi eficiente para melhorar a MCG, CC, RCQ e tempo no teste de caminhada sem benefícios para a glicose, HbA1c, mas exerceu efeito negativo na testosterona total e T:C, indicando precaução no seu uso. |