Relação entre ativação muscular glútea e o desempenho em testes funcionais em mulheres
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/1004 |
Resumo: | O estudo sobre a função neuromuscular do quadril por meio da eletromiografia de superfície (EMG) têm ganhado importância nas últimas décadas, com destaque à função da musculatura glútea, devido a sua relação com alterações cinemáticas do membro inferior que predispõem a disfunções deste segmento. Entretanto, destaca-se que a forma como a ativação da musculatura glútea relaciona-se com o desempenho funcional ainda é um campo a ser melhor investigado. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi investigar a relação entre o grau de ativação da musculatura glútea com o desempenho em testes funcionais em mulheres moderadamente treinadas. Para tanto, participaram do estudo 55 mulheres, voluntárias, com grau moderado de treinamento físico e com idade entre 18 e 30 anos. As participantes foram avaliadas quanto à ativação muscular dos músculos glúteo máximo (GMax) e glúteo médio (GMed) através de eletromiografia de superfície (EMG) em contração isométrica voluntária máxima (CIVM) e durante testes funcionais. Também foram avaliadas quanto ao desempenho funcional por meio de três testes: shuttle run (SR), triple hop test (THT) e six-meter timed hop test (STHT), considerados como medidas de agilidade, força e de estabilidade funcional. Por meio de um estudo associativo (manuscrito 1), foi identificado que a ativação da musculatura glútea não está associada ao desempenho de corrida e salto na população avaliada. Por meio de um estudo comparativo (manuscrito 2), foi identificado que o nível de ativação glútea pode ser determinante para o desempenho no STHT nessa população. Conclui-se que a ativação muscular do GMax e GMed, não apresentaram relação com o desempenho de testes funcionais em mulheres moderadamente treinadas, no entanto, quando realizada uma comparação entre grupos com maior e menor ativação dessa musculatura, notou-se um melhor desempenho do grupo com maiores valores de ativação muscular em atividades complexas que demandam associação de apoio unipodal, agilidade e salto. Palavras-chave: Testes funcionais. |