Composição corporal e polimorfismos de deleção dos genes GSTT1 e GSTM1 em síndrome dos ovários policísticos
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Biológicas e Naturais - ICBN Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Biociências Aplicadas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/932 |
Resumo: | A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é considerada uma desordem multifatorial, com alterações genéticas, metabólicas, endócrinas e ambientais, afeta grande parte da população feminina, tratando-se de um importante fator de infertilidade. As informações atuais ainda não permitem estabelecer parâmetros precisos para diagnóstico e prognostico. Assim, este estudo teve como objetivo a identificação de fatores de risco, consequências clínicas, dados antropométricos, composição corporal, e polimorfismos de deleção dos genes da famíliaglutationa S-transferase GSTT1 e GSTM1 em pacientes com SOP, comparando-as com uma população controle. Para isso, duzentas e quarenta mulheres (117 pacientes com SOP e 123 sem SOP) foram avaliadas. Os dados sociodemográficos, fatores de risco e consequências clínicas foram obtidos por meio de questionário e acompanhamento de consultas, já os dados antropométricos foram obtidos com o auxílio de fita métrica e o exame de bioimpedância utilizado possuía sistema tetrapolar. Para a realização dos índices de resistência insulínica foram realizados testes com a insulina de jejum, glicose e triglicerídeos. A análise molecular foi realizada a partir da coleta de sangue periférico e extração de DNA genômico. A genotipagem foi realizada pela técnica de PCR multiplex. A análise estatística foi realizada utilizando o programa SSP SS, versão 24 e o nível de significância foi de5% (p≤0,05). Os dados obtidos mostraram que a ausência de gestação, irregularidades menstruais, fatores associados à infertilidade e características clínicas do hiperandrogenismo, foram mais frequentes no grupo de mulheres com SOP. Na análise antropométrica, o aumento de peso e do índice de massa corporal foram associados à SOP. Os índices de resistência insulínica também diferiram entre os grupos. A frequência dos polimorfismos de deleção dos genes GSTT1 e GSTM1 não apresentou diferença entre os grupos. A análise multivariada evidenciou que o histórico familiar de SOP é mais frequente entre as portadoras de SOP. Dentre os fatores de risco para a síndrome, o histórico de SOP familiar foi associado com a doença, sendo frequente em mulheres do grupo experimental. Para concluir, em nossa casuística, histórico familiar, consequências clínicas da síndrome, peso, IMC e índices de resistência à insulina estão associados à SOP. |