Análise do labirinto elétrico como instrumento de avaliação de coordenação motora em crianças em idade escolar
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/827 |
Resumo: | Visando que o processo de ganho de coordenação motora ocorre de maneira singular em cada criança, é importante analisar, supervisionar e enriquecer suas habilidades motoras. Assim é essencial que avaliações motoras sejam feitas, para identificar dificuldades ou atrasos no desenvolvimento motor. Dessa forma optamos por estudar o uso do labirinto elétrico (LE) como instrumento de avaliação em crianças. O LE exige destreza para orientar uma argola de alumínio em um labirinto feito de ferro, tentando não encostar a argola no labirinto. Neste estudo participaram 66 sujeitos com idade de 7 a 12 anos, divididos em 3 grupos, de acordo com sua faixa etária. Utilizamos a Bateria de Avaliação do Movimento para Crianças – Segunda Edição (MABC-2), e para realização do percurso no LE escolhemos argolas de 8 e 6 cm de diâmetro e comandos de velocidade distintos (confortável e maior velocidade). Foram feitas 3 coletas para cada atividade, e foi considerado a coleta com melhor desempenho quanto ao número de erros cometidos. Na análise da Anova Medidas Repetidas para a amostra, com tempo e erros como variáveis dependentes, e grupos e tarefas como variáveis independentes, foi obtido: para grupo F(4, 502)=8,6155, p=0,00*, e para tarefa F(6, 502)=69,209, p=0,00*, ambos apresentando diferença significativa. Considerando uma amostra menor de sujeitos (25), foi feito o teste de correlação Inter avaliador com alfa de cronbach = 0,748 apresentando confiabilidade moderada. Na análise da Anova Medidas Repetidas dos dados tempo e erros na execução do LE, houve diferença significativa entre os grupos e tarefas, dado já esperado por se tratar de 4 atividades totalmente distintas. Além disso a média de tempo foi próxima entre os grupos, porém os sujeitos do G3 apresentarão desvio padrão inferior aos G1 e G2. Como era esperado a mudança do comando para as tarefas 3 e 4, proporcionaram uma execução do percurso em menor tempo, e por consequência com maior número de erros. Dessa forma podemos concluir que o LE é um instrumento de grau de confiabilidade moderado e eficaz para avaliar a coordenação motora de membros superiores de crianças de 7 a 12 anos, considerando o tempo e o número de erros na realização da atividade. |