Conhecimento das equipes de Enfermagem e Médica da Atenção Domiciliar em relação à hipodermóclise
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/532 |
Resumo: | Introdução: a atenção domiciliar, modalidade de assistência à saúde substitutiva ou complementar à internação hospitalar ou ao atendimento ambulatorial, vem ganhando espaço nos últimos anos, tanto em relação à cobertura quanto aos procedimentos realizados. Um destes é a hipodermóclise, administração de fluidos ou de medicamentos por via subcutânea. Objetivo: verificar o impacto da intervenção na autoeficácia e no conhecimento da equipe de enfermagem e médica que integram a equipe multiprofissional da atenção domiciliar, em relação à hipodermóclise. Metodologia: trata-se de um estudo quase experimental, do tipo antes e depois. A coleta de dados foi realizada de janeiro a setembro de 2017, com a equipe médica e de enfermagem do Programa Melhor em Casa de Uberlândia, bem como com os clientes atendidos neste Programa e submetidos à hipodermóclise, de abril de 2013 a junho de 2016. Utilizaram-se quatro instrumentos: relativos à caracterização da equipe de enfermagem e médica, aos dados sociodemográficos e clínicos dos clientes, ao conhecimento profissional acerca da hipodermóclise e outro para avaliar os passos para realização da técnica. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, parecer n° 1.884.844. Resultados: sobre a caracterização profissional, a maior parte é do sexo feminino, idade entre 31 e 35 anos, técnicos em enfermagem, graduados de seis a dez anos, sem especialização, tempo de trabalho no Programa Melhor em Casa superior a um ano e possuem outro vínculo empregatício. Quanto aos clientes, a maioria é do sexo feminino, entre 81 e 90 anos, casados, com baixa escolaridade, católicos e encaminhados da Unidade de Atenção Integrada. No que tange à punção, esta foi realizada, sobretudo, no terço superior da face lateral do braço, pelo técnico em enfermagem, com cateter não agulhado calibre 24G. Sobressaíram-se a dificuldade de acesso venoso e os cuidados paliativos, como indicações. A principal medicação administrada foi a ceftriaxona. Na avaliação da punção, a maioria acertou a angulação e o sentido da agulha e a posição do bisel, mas errou na confirmação de posicionamento. Identificou-se relação6 estatisticamente significativa na habilidade antes e após a intervenção (refletindo aumento na autoeficácia), bem como no conhecimento profissional. Conclusão: o aumento na autoeficácia e no conhecimento foi acompanhado de uma percepção positiva em relação aos benefícios da técnica e no comportamento da prática profissional, demonstrada descritivamente pelo aumento na adesão à hipodermóclise. Ressalta-se, sobretudo, que sua indicação deve ser criteriosa, evitando-se a banalização e reduzindo-se o risco de iatrogenias, pois esses fatores contribuem para o insucesso da técnica. |