Qualidade de vida relacionada à saúde visual e fadiga de pessoas com distúrbios no processamento visual usando filtros espectrais
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1153 |
Resumo: | O estresse visual impacta as atividades de leitura e de vida diária que são dependentes da visão. Uma forma de tratamento para esta condição são os filtros espectrais, que bloqueiam determinadas faixas de luz visíveis às quais esses indivíduos são hipersensíveis. O objetivo do trabalho é avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde visual e fadiga de indivíduos com distúrbios no processamento visual, em tratamento de lentes oftálmicas acrescidas de Filtros Espectrais. Trata-se de um estudo de delineamento quantitativo, analítico e transversal. A pesquisa foi desenvolvida com pessoas que apresentam distúrbios no processamento visual e utilizam lentes oftálmicas acrescidas de filtros de bloqueio espectral seletivos. Os mesmos responderam a três instrumentos: Questionário de Caracterização Sociodemográfica e Clínica (QCSC), o segundo formulário, o Pictograma de Fadiga e o terceiro, o National Eye Institute – Visual Function Questionnaire – 25 item (NEI VFQ-25). Uma amostra de 97 pessoas com distúrbios no processamento visual e que faziam uso de filtros espectrais responderam ao questionário on-line. O maior tempo de uso de filtros espectrais consolidou-se com preditor de melhor qualidade de vida nos domínios visão geral (β = 0,20; p= 0,023), atividade diária (β =0,18; p= 0,045) e visão cromática (β =0,21; p=0,044). Em relação à fadiga da leitura, quanto maior for esta, pior a qualidade de visão nos domínios dor ocular (β=-0,21;p=0,032), atividade de perto (β=-0,31;p=0,001), saúde mental (β=-0,23;p=0,017), e atividade diária (β=-0,311; p= 0,001). Na variável visão atual em relação ao uso de filtros espectrais, quanto melhor, maior a qualidade de vida, exceto no domínio visão periférica: saúde geral (β=0,21,p<0,048), visão geral (β=0,55,p=<0,001), dor ocular (β=0,32,p=<0,001), atividade de perto (β=0,28; p=0,004), atividade de longe (β=0,35, p= 0,001), atividades sociais (β=0,25; p=0,019), saúde mental (β=0,34; p=0,001), atividade diária (β=0,26, p=0,005), dependência (β=0,31, p=0,003), dificuldade na condução (β=0,35; p=0,008), visão cromática (β=0,356; p=0,001). Em relação ao impacto da fadiga, quanto maior, pior a qualidade de vida visual nos domínios dor 8 ocular (β=-0,28; p=0,004), atividade de perto (β=-0,26; p=0,007), atividades sociais (β=-0,27; p= 0,009), saúde mental (β=-0,350; p=0,001), atividade diária (β=-0,36; p<0,001), dependência (β=-0,25; p=0,016) e dificuldade na condução (β=-0,26; p=0,043. Conclui-se que o uso dos instrumentos mostraram-se úteis para investigação dos benefícios dos filtros espectrais e eventual presença de fadiga que alteram a qualidade de vida dos participantes do estudo. |