Efeito da fototerapia sobre a recuperação em jogadores de futebol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: RODRIGUES, Paulo Sérgio Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/976
Resumo: A fototerapia (FOTO) tem sido utilizada como potencial estratégia de recuperação após exercícios físicos fatigantes. Porém, o efeito da FOTO sobre a fadiga aguda e a recuperação do desempenho em futebolistas ainda são desconhecidos. Assim, o presente estudo analisou os efeitos da FOTO sobre a fadiga induzida pelo jogo e a recuperação após jogo por período de 48-h. Vinte jogadores foram randomicamente alocados em dois grupos (n = 10 para cada grupo): FOTO (30-s cada ponto, 5 pontos em cada membro inferior – total de 5-min para ambos os membros inferiores) e controle (SHAM), igualmente distribuídos dentro dos dois times. Os futebolistas realizavam testes físicos em quatro momentos distintos: em repouso (baseline 48-h antes do jogo), imediatamente após o jogo, 24-h e 48-h após o jogo. Os testes foram: salto vertical contra o movimento (VCMJ), agilidade de Illinois e o teste intermitente com recuperação nível 2 (YoYoIRT2). Além destas mensurações, percepções de recuperação, dor muscular de início tardio e de esforço (em diferentes momentos), bem como frequência cardíaca (FC) e distâncias percorridas (GPS 5-Hz) em diferentes zonas de velocidade durante o jogo (n = 5 cada intervenção) foram coletados. Não houve diferenças entre FOTO vs. SHAM (p > 0,05) para nenhuma variável de percepção, bem como as respostas da FC durante o jogo (FOTO 82 ± 5% vs. 84 ± 2% SHAM) e distância total percorrida. Todos os testes físicos realizados (VCMJ, agilidade e YoYoIRT2) pioraram (p < 0,05) após o jogo em relação ao baseline, porém sem diferença (p > 0,05) entre FOTO e SHAM em todos os momentos durante as 48-h após o jogo. Concluímos que o uso da FOTO não influenciou a fadiga induzida pelo jogo, nem a recuperação após o jogo por período de 48-h em jovens futebolistas.