Percepção dos enfermeiros frente ao processo de acolhimento às pessoas que realizam o teste rápido de HIV

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: CAIXETA, Elcimar dos Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1199
Resumo: A descentralização do teste rápido para a detecção do Vírus da Imunodeficiência Adquirida para a Atenção Básica à Saúde é uma realidade vivenciada em todo o Brasil. O acolhimento dos pacientes que procuram esses serviços de saúde para a testagem, em geral, é realizado pelos enfermeiros das equipes de Estratégia de Saúde da Família, os quais são responsáveis também pela realização do exame. Neste trabalho, objetivou-se analisar a percepção desses profissionais quanto ao acolhimento das pessoas que realizam o teste rápido de Vírus da Imunodeficiência Adquirida na Atenção Básica à Saúde. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório com abordagem qualitativa. Vinte enfermeiros das equipes de Estratégias de Saúde da Família participaram do estudo. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os profissionais em cada Unidade Básica de Saúde em que estavam lotados, no período de outubro de 2020, sendo gravadas em áudio e posteriormente transcritas na íntegra para análise por meio do software Microsoft Office Word® 2019. Todas as medidas de precaução padrão para prevenção da contaminação contra a Covid-19 foram tomadas, tais como, o uso de máscara pelo pesquisador e pelo entrevistado, distanciamento de 2m e álcool em gel disponível na sala. Utilizou-se a análise de conteúdo para interpretação dos dados. Esta pesquisa permitiu analisar a percepção de enfermeiros quanto ao acolhimento às pessoas que realizam o teste rápido de Vírus da Imunodeficiência Adquirida na Atenção Básica à Saúde. Foram apontadas pelos enfermeiros as repercussões, os recursos, a importância e os desafios deste processo. Os aspectos que impactaram o acolhimento referiram-se às atitudes e percepções dos usuários, além de questões de infraestrutura e de capacitação profissional. O conhecimento gerado por este estudo permite que sejam propostas atualizações através da educação permanente, desenvolvendo capacitações, e treinamentos para os enfermeiros sobre o atendimento no processo de realização dos testes rápidos de Vírus da Imunodeficiência Adquirida. Além disso, os resultados fornecem subsídios para que a gestão possa intervir de forma pontual de acordo com as fragilidades apresentadas, propondo estratégias, buscando ou aprimorando ou mesmo desenvolvendo novas abordagens a serem utilizadas no atendimento da população. E por fim que este estudo possibilite que mais pesquisas sejam feitas sobre essa temática a fim de conhecer a realidade que os profissionais estão enfrentando com a descentralização da testagem para o diagnóstico do Vírus da Imunodeficiência Adquirida/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida para as Unidades Básicas de Saúde e fomente reflexões e discussões acerca desse assunto para uma possível (re)organização do processo de trabalho na Atenção Básica de Saúde.