Conhecimento dos profissionais de saúde acerca das recomendações propostas para a prevenção e controle da infecção.
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Atenção à Saúde das Populações BR UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/159 |
Resumo: | A Infecção Hospitalar (IH) representa um importante problema de saúde pública, com repercussões econômicas e sociais que impactam diretamente a qualidade da assistência prestada nas instituições de saúde. Sua ocorrência tem sido favorecida pela disseminação de microrganismos dentro da dinâmica hospitalar, constituindo um fator preocupante aos Programas e Comissões de Controle de Infecção Hospitalar. Deste modo, faz-se necessário conhecer os fatores que contribuem para a manutenção da IH; como os domínios de conhecimento dos profissionais sobre as recomendações para prevenção e controle da IH, a conscientização dos riscos de transmissão de infecções, as limitações dos processos de desinfecção e de esterilização; o conhecimento e a divulgação dos métodos de proteção anti-infecciosa e atuação do profissional de saúde na manipulação dos artigos hospitalares. No contexto da prevenção e controle, é indispensável a compreensão acerca das condutas e atitudes dos profissionais de saúde frente à IH. O objetivo deste estudo foi analisar domínios de conhecimento dos profissionais de saúde acerca das recomendações propostas para a prevenção e controle da IH. Trata-se de um estudo de campo com delineamento transversal e de abordagem quantitativa, realizado com 308 profissionais de saúde com assistência direta no intra-hospitalar, distribuídos nas categorias enfermeiro (8,1%); técnicos e auxiliares de enfermagem (56,5%); médicos (29,2%) e fisioterapeutas (6,2%). Os resultados mostram que os profissionais foram predominantemente do sexo feminino (72,4%), com faixa etária de 22 a 63 anos, média de 37,64; para o estado conjugal 114 (37,1%) solteiros, 163 (52,9%) casados, 25 (8,1%) divorciados/separados, 6 viúvos. Considerando o tempo de formação profissional, 250 (83,9%) foi superior a três anos, para atuação na instituição, 220 (72,4%) foi superior a três anos. Referente ao turno de trabalho, 70 (22,9%) trabalha no matutino, 66 (21,6%) no vespertino, 84 (27,5%) no noturno e 86 (28,1%) em regime de plantão de 12 ou 24 horas. O nível de significância para os testes foi de 5%. De acordo com as respostas, a análise de variância para as Medidas de precaução padrão indicou que não houve diferença significativa entre as categorias profissionais, p= 0,111. Considerando os escores de conhecimento específico para cada categoria, a respeito do trato urinário, o enfermeiro obteve melhor conhecimento, média de (82,50); acerca do cateter intravascular, o médico apresentou melhor resultado (76,19); referente ao sítio cirúrgico o médico também se destacou, apresentou (78,98) e para o trato respiratório-ventilador mecânico, o fisioterapeuta apresentou conhecimento maior (84,21). A associação dos escores de conhecimento específico com o tempo de formação, atuação na instituição e tempo de atuação profissional, constatou que o conhecimento das recomendações apresenta-se diferente entre as categorias; para alguns profissionais quanto maior o tempo de formado e de atuação profissional, menor é o conhecimento. É importante destacar que uma variável em relação ao trato respiratório apresentou-se estatisticamente significante, p=0,04. Diante da comparação entre os grupos de profissionais lotados em área de alto e baixo risco para a infecção hospitalar, as variáveis não apresentaram diferença estatisticamente significante. Pode-se concluir que entre as categorias de profissionais de saúde pesquisados houve um déficit de domínios de conhecimento para medidas de prevenção de infecção hospitalar. |