Análise fatorial de correspondências múltiplas na análise de bancos de dados de tuberculose.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: ANGELOTTI, Lucila Costa Zini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas - ICTE::Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica
BR
UFTM
Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/69
Resumo: O Brasil ocupa a 19ª posição no ranking da Organização Mundial de Saúde em incidência de casos de tuberculose (TB) e o estado de Minas Gerais é o responsável pela quarta maior carga da doença no país. O objetivo do presente trabalho foi analisar as características sociodemográficas e clínicas dos casos novos de TB notificados no estado de Minas Gerais no período de 2003 a 2010 no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em relação ao tipo de tratamento indicado e ao desfecho do tratamento, utilizando-se a Análise Fatorial de Correspondências Múltiplas (AFCM). Os resultados mostraram que o desfecho abandono foi associado à ausência de informações. A cura esteve correlacionada às características médias e mais frequentes de casos de TB e maior a presença de informação, acompanhamento dos casos e indivíduos que realizaram o tratamento diretamente observado (TDO). O óbito a indivíduos com aids e forma clinica extrapulmonar. O TDO foi associado ao sexo masculino, escolaridade, raças preta e outras raças (amarela e parda), presença dos agravos associados alcoolismo e diabetes, baciloscopia de escarro (1ª amostra) positiva e no segundo mês negativa, teste tuberculínico não realizado ou reator fraco, teste de HIV negativo e forma clínica da doença pulmonar. O Tratamento autoadministrado foi associado ao sexo feminino, escolaridade maior que 9 anos, raça branca, presença de agravos associados como doença mental e outras doenças, baciloscopia de escarro (1ª amostra) negativa, teste tuberculínico reator forte e não reator. A utilização da AFCM permitiu resumir a informação contida em um grande número de variáveis e modalidades. Os resultados obtidos podem subsidiar a elaboração e destinação de ações de prevenção e combate à doença.