Obesidade abdominal e ocorrência de quedas em idosos residentes em comunidade: uma análise caminhos
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1200 |
Resumo: | As quedas representam um importante problema de saúde pública relacionado ao envelhecimento. A obesidade é relatada como um fator de risco para ocorrência de quedas entre idosos, mas os efeitos da distribuição da gordura corporal e a interação com outros fatores ainda não são bem estabelecidos. Assim, este estudo teve como objetivo analisar a prevalência e os fatores associados à ocorrência de quedas entre idosos com e sem obesidade abdominal, residentes em comunidade. Trata-se de pesquisa transversal, realizada em 2015 com 454 idosos residentes no município de Alcobaça-BA. Foram utilizados o Mini Exame do Estado Mental para rastreio cognitivo, questionário de caracterização sociodemográfica, econômica, de saúde e comportamental, e também realizadas medidas antropométricas e de desempenho físico. Realizou-se análise descritiva e análise de caminhos para verificação das associações, com nível de significância de α<0,05. A média de idade dos participantes foi de 70,08 anos e a ocorrência de quedas (33%) foi maior no grupo com obesidade abdominal. No grupo com obesidade abdominal, o número de morbidades se associou diretamente à ocorrência de quedas e mediou a relação entre comportamento sedentário e quedas. No grupo sem obesidade abdominal, identificou-se relações diretas entre quedas e os seguintes fatores: menor número de medicamentos, maior número de sintomas depressivos, pior desempenho no teste de agilidade e equilíbrio dinâmico, e menor incapacidade funcional para as Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD). Nas relações indiretas para a ocorrência de quedas, a menor incapacidade funcional para as ABVD mediou associação entre a maior idade e a menor incapacidade funcional para as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD). A menor força de preensão manual, a maior idade e o maior comportamento sedentário foram mediados pelo maior tempo no teste de agilidade e equilíbrio dinâmico; o comportamento sedentário pelo maior número de morbidades, e a maior incapacidade funcional para as AIVD pelo maior número de sintomas depressivos. As relações obtidas destacam o caráter multifatorial das quedas e evidenciam comportamentos diferentes nas associações dos dois grupos e salientando a necessidade de se considerar a obesidade abdominal na avaliação dos idosos a fim de evitar a ocorrência de quedas e seus prejuízos. |