Optimizing muscle hypertrophy in postmenopausal women: effect of different resistance training protocol
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1136 |
Resumo: | A massa magra (MM) e a força muscular (FM) declinam progressivamente com o envelhecimento, tais reduções são aceleradas no período após a menopausa. Por outro lado, o treinamento resistido (TR) é considerado uma estratégia eficiente para aumentar a MM (i.e., hipertrofia) em idosos e/ou mulheres na pós menopausa (PM). Duas adaptações ao treinamento resistido são evidentes em mulheres na PM ou idosos: (1) uma menor resposta hipertrófica, quando comparados com adultos jovens e (2) aproximadamente 2/3 da hipertrofia mediada pelo TR ocorrem nas primeiras 12 semanas de treinamento. Tem sido evidenciado que a manipulação das variáveis do TR é uma estratégia para maximizar a hipertrofia, assim como retardar a sua estagnação. A este respeito, o volume e a intensidade do TR têm sido considerados variáveis críticas para a maximização da hipertrofia induzida pelo TR. Porém, o protocolo de TR mais apropriado para maximizar essa adaptação necessita ser identificado, particularmente em idosos. Diante disso, o primeiro estudo objetivou investigar se um maior volume de TR maximiza os ganhos de MM e FM em comparação ao grupo de menor volume. Cinquenta e oito mulheres na PM foram randomizadas para grupo controle (GC), maior volume de treinamento (AV-TR, 6 séries por exercício) e menor volume de treinamento (LV-TR, 3 séries por exercício). Após 12 semanas de TR, AV-TR e LV-TR aumentaram (P < 0,05) a MM e a FM (1RM), os quais foram maiores em relação as alterações do GC. Além disso, o HV-TR promoveu maiores ganhos de MM, quando comparados ao LV TR (6.1% e 2.3%, p < 0.001). No entanto, a FM aumentou similarmente entre os grupos de treinamento. Assim, parece existir uma relação de dose resposta entre volume de TR e hipertrofia, mas não para os ganhos de força muscular. O segundo estudo investigou o impacto de diferentes estratégias de sobrecarga [i.e. Transição de alta (AC) para baixa carga (BC) e de BC para AC] sobre os ganhos de FM e MM da coxa (MMC) em mulheres na PM. Assim, 24 mulheres na PM foram randomizadas para BC (n=12) e AC (n=12). Após 12 semanas de TR (primeira fase), houve uma transição de carga (crossover) e as voluntárias treinaram por mais 12 semanas (segunda fase). Ambos os grupos aumentaram progressivamente a MMC em 12 e 24 semanas, sem diferença entre os grupos (1ª fase = 4,0% e 2ª fase = 3,5%). Interessantemente, após a transição de cargas as mulheres menos sensíveis para hipertrofia (~1,0%) na primeira fase foram mais sensíveis na segunda fase (~4,8%) e aquelas mais sensíveis na primeira fase do treinamento (~6,8%) foram menos sensíveis na segunda (~2,2%). Entretanto, a FM aumentou apenas quando o treinamento foi realizado com AC. Portanto, a incorporação de novas cargas (i.e., alta ou baixa) em um programa de TR como um estímulo de sobrecarga após 12 semanas de TR pode evitar o platô hipertrófico em mulheres na PM e também promover hipertrofia naquelas mulheres menos sensíveis, independentemente da ordem utilizada. No entanto, o aumento da força é dependente de cargas altas. |