Percepção dos profissionais de enfermagem frente a processos de morte: influência da espiritualidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: DORNFELD, Raquel Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/542
Resumo: As representações sociais atribuídas à finitude revelam um contexto culturalhistórico que influencia diretamente as percepções e atitudes individuais. A equipe de enfermagem, ao cuidar de doentes em processo de morte, pode deparar-se com situações que causam desgaste psíquico e emocional. A espiritualidade é uma dimensão que pode auxiliar os profissionais a lidar de forma mais salutar com aspectos relacionados à terminalidade, ensejar ações humanizadas que consolidam a integralidade do cuidado e ainda, obter benefícios à própria saúde. O estudo buscou, através de delineamento qualitativo, compreender a influência da espiritualidade frente ao processo de morte na prática de enfermagem. Foram entrevistados 160 profissionais, dentre os quais enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, atuantes em setores de pronto-atendimento e internação de um hospital que atende média e alta complexidade. A análise dos depoimentos coletados se fez através da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo utilizando o software DSCsoft. Observa-se que os profissionais valorizam e buscam desenvolver aspectos relacionados à espiritualidade, tanto na dimensão relativa a transcendência, como em seu relacionamento com os outros e com o meio em que vivem. Entretanto, observa-se a dificuldade em voltar o olhar para si próprios. Sugere-se, através de estratégias de educação continuada, o aprimoramento de aspectos relacionados às boas práticas, com vistas à melhor assistência em tais circunstâncias. Contudo, a criação de espaços de escuta e acolhimento às experiências vividas e compartilhadas por estes profissionais pode subsidiar oportunidades de crescimento individual e coletivo, no que tange à ressignificação do cuidado frente a processos de morte.