Degradação eletroquímica e eletroquímica fotoassitida de efluentes lácteos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SOUSA, Diego Domingos Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação - ICENE
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Química de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/539
Resumo: O presente estudo avaliou a eficiência do método eletroquímico e eletroquímico fotoassistido na degradação de um efluente proveniente da indústria de laticínios, tratado previamente por processos biológicos aeróbio e anaeróbios, utilizando um ânodo dimensionalmente estável comercial Ti/Ru0.3Ti0.7O2. Mediante a análises prévias o efluente apresentou uma quantidade significativa de íons cloreto (730 mg L-1), e a partir do tratamento eletroquímico e eletroquímico foto-assistido o efluente pode gerar, além de radicais hidroxila, radicais cloro, cloro e oxigênio molecular (Cl2 e O2) os quais apresentam alto poder de mineralização. Com isso iniciou-se um planejamento fatorial completo 23, uma vez que foram atribuidos os fatores tempo, pH e corrente, afim de averigurar a interação desses frente à degradação do efluente. A eficiência do processo foi determinada através da analálise da DQO como variável dependentente. Após determinar o pH ideal, deu-se inicio ao planejamento composto central (PCC) onde determinou as condições ótimas de degradação entre os fatores corrente (533,42 mA) e tempo (60,45 minutos). Mediante as condições ótimas, corrente e pH, o efluente foi submetido ao tratamento eletroquímico e eletroquímico foto-assistido em tempos de 15, 30, 60, 120 minutos a fim de avaliar o comportamento de parâmetros espeícifcos como DQO, DBO5, COT, cor, turbidez, condutividade, pH, cloretos, relação entre DQO/COT, DQO/DBO5 e a fitotoxidade. A degradação eletroquímica foto-assistida foi mais eficiente do que a degradação eletroquímica. O método eletroquímico foto-assistido promoveu uma redução acentuada na quantidade de íons cloreto presentes no efluente, indicando que a fotolise oxidou os íons à radicais cloro, entre outros compostos à base de cloro, auxiliando assim na mineralização. A degradação híbrida, eletroquímica foto-assistida, deixou todos os parametros citados dentros dos padrões estabelecidos pela legislação para fins de descarte, deixando o produto final menos tóxido que do o efluente inicial, melhor biodegradabilidade e com uma relação de custo de tratamento relativamente baixa (2,25 kWh m-3 de efluente).