Análise comparativa de três protocolos de hidratação para árbitros em partidas da Confederação Brasileira de Futebol e da Federação Paulista de Futebol da Série A

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Monteiro, Cristiano Ralo [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68025
Resumo: Introdução: Os árbitros de futebol com frequência sofrem moderada desidratação, que pode interferir no seu desempenho físico e mental. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de três protocolos de hidratação, no nível de desidratação, na sobrecarga fisiológica e no rendimento físico dos árbitros de futebol durante as partidas dos Campeonatos da Série A. Métodos: Doze árbitros de futebol profissional pertencentes à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Paulista de Futebol (FPF), idade média 36,0 ± 3,58 anos, foram submetidos a um ensaio clínico randomizado, no qual 3 protocolos de hidratação diferentes foram aplicados: PA (Grupo Controle – Ad libitum), PB (Isotônico – 500 mL 1 hora antes da partida e 500 mL no intervalo da partida), PC (Isotônico – 500 mL 1 hora antes da partida e até 1 L no intervalo da partida) e a, avaliação do peso corporal, da diurese, da ingestão de líquidos, da frequência cardíaca média (bpm) do 1o e do 2o tempo, da distância total percorrida (DTP), do número de corridas de alta intensidade (acima de 18 km/h) e do estresse térmico (WBGT ºC) foram realizadas. Resultados: A diferença do peso corporal (PC < PB < PA; p < 0,05), da porcentagem de desidratação (PC < PA; p < 0,01) e (PC < PB; p < 0,05), da ingestão total de líquido (PC < PB < PA; p < 0,01), da reposição percentual de líquido (PC > PA; p < 0,01), da frequência cardíaca média do 1o tempo (PC < PA < PB; p < 0,05), e do 2o tempo (PC < PA; p < 0,01), da distância total percorrida (DTP) (PC < PA < PB; p < 0,01), da DTP do 1º tempo e do 2º tempo (PC < PA; p < 0,05), do número de número de corridas de alta intensidade dos 30/45 minutos do 1º tempo (PC < PB; p < 0,01) e do valor médio do estresse térmico (PC > PA > PB; p < 0,01) apresentaram diferença significante entre os protocolos de hidratação. Conclusão: Os resultados evidenciaram que o Protocolo de Hidratação Isotônica acima de um litro reduziu o nível de desidratação e de sobrecarga cardiovascular infligido aos árbitros, até mesmo sob maior estresse térmico ocasional. Não houve diferenças significativas entre o número de corridas de alta intensidade nos períodos das partidas de futebol.