Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Ferraz, Lucimare [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/10415
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Resumo: |
O tema central desse estudo é o trabalho infantil entre catadores de material reciclável. Embora o trabalho infantil seja legalmente proibido, constatamos que muitas famílias em situação econômica frágil e precária, na tentativa de enfrentar a pobreza, inserem precocemente seus filhos em atividades laborais. Segundo diversos autores, a inserção precoce ao universo do trabalho expõe crianças e adolescentes a riscos ocupacionais e sociais, Diante dessa problemática, desenvolvemos um estudo com o objetivo de analisar a vulnerabilidade ocupacional e social de crianças e adolescentes catadoras de material reciclável no município de Chapecó , SC. Como metodologia optou-se por um estudo etnoepidemiológico. Participaram da pesquisa 64 atores sociais, entre eles: crianças, adolescentes catadoras, seus pais e/ou responsável, um informante-chave (ex-catador) e profissionais que atuam na rede de ensino, saúde, assistência social e ambiental. Para coleta dos dados foram realizadas entrevistas, observações e dois encontros de grupo focal. Os resultados apontam que essas crianças e adolescentes são filhos de catadores, possuem precárias condições econômicas e ambientais. Que além da ajuda na prática laboral e financeira do trabalho com material reciclável, os mesmos estão inseridos nesse universo de trabalho como forma encontrada pelas famílias de protegê-los da violência urbana. Quanto aos riscos ocupacionais, esses estão expostos a diversos agravos à saúde, porém a percepção dos riscos e de seus fatores é vista diversificadamente entre os participantes da pesquisa. Ao final do estudo, ficamos com o registro de uma extenuante rotina de vida das crianças e adolescentes, na qual identificamos percepções, riscos e o modo de enfrentamento, ao mesmo tempo, que constatávamos a vulnerabilidade da população estudada. |