Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Mariana da Silva [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/65528
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa é investigar as relações de poder que permeiam o processo educativo que se desenrola em ambientes de cumprimento de medidas socioeducativas de privação de liberdade, em especial no estado de São Paulo. A obrigatoriedade da educação em tais espaços busca moldar subjetividades cerceadas pela docilização e controle que, através da disciplina, almejam atingir consonâncias sistêmicas. Entretanto, a hipótese sustentada por esta dissertação é a de que professoras/es e educadoras/es têm potencializado o espaço das salas de aula das unidades de internação em ambientes de produção de subjetividades dissidentes das subjetividades delinquentes objetivadas pelo sistema de justiça, fazendo emergir possibilidades outras de subjetivação. Para tanto, foram entrevistados oito professores/as e educadores/as que atuaram em unidades de internação do sistema socioeducativo paulista. A análise e interpretação dos achados foram realizadas com base nos escritos de Michel Foucault (2006, 2010, 2015a, 2015b, 2019) e Judith Butler (2019a, 2019b) no que tangem à construção de uma sociedade disciplinar moldada segundo os interesses capitalistas e burgueses, criando classes sub-humanas em busca de sua perpetuação. |