Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Miyagui, Rachel Midori Sugo [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66671
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Resumo: |
Esta dissertação é uma investigação da prática e da transmissão da gravura na cidade de Santos e de como esse fenômeno dialoga com a história da gravura no Brasil. Nessa pesquisa, busca-se compreender se a produção em gravura das últimas décadas teria alguma ligação com a fundação do Clube de Gravura de Santos, em 1951, e como se caracterizou a produção e a recepção da gravura na cidade. Pesquisas preliminares tornaram razoável considerar tal ligação, essa perspectiva parte tanto de informações trocadas entre artistas da cidade quanto de referências bibliográficas sobre a gravura brasileira que citam a cidade de Santos juntamente de outras cidades como Porto Alegre, Recife, São Paulo e Rio de Janeiro enquanto locais onde foram fundados clubes de gravura, na década de 1950. Este trabalho tem o objetivo de analisar a produção contemporânea de gravura em Santos a partir dos espaços de produção que estiveram em funcionamento entre as décadas de 2000 e 2020 a fim de compreender quais situações contribuem para a permanência dessa manifestação artística na cidade, e verificar como esse fenômeno se insere no contexto da história da gravura no Brasil. Justifica-se o estudo em Santos por ter sido umas das localidades precursoras na instalação de um espaço de produção, o Clube de Gravura de Santos, e pela escassez de pesquisas que historicizem a produção artística na cidade. Para a realização desta pesquisa além do levantamento historiográfico foram realizadas consultas a periódicos locais, catálogos de exposições e entrevistas com artistas. O caráter coletivo da gravura e de transmissão de conhecimento se apresentaram como elementos recorrentes na história da gravura, em diferentes regiões e épocas, e por isso a escolha de se fazer esse estudo a partir dos espaços de ensino e prática coletiva foi fundamental para analisarmos a produção, a formação e atuação dos gravadores, bem como as relações estabelecidas entre os grupos e as condutas exercidas para a permanência dos mesmos. |