Uso da realidade aumentada em treinamento no local de trabalho para a montagem de um braço mecânico

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Martins, Bruno Rodrigo [UNIFESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
• Palavras-chave em Português: Augmented Reality; Realidade Aumentada; Treinamento; Training; OJT; Industry; Indústria
• Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/63858

A capacitação de novos profissionais na indústria tem se tornado fundamental para as empresas que buscam melhoria contínua nos padrões de qualidade e trabalho. Essa capacitação visa alinhar as competências dos profissionais com os interesses da indústria, a fim de habilitá-los para exercer seu trabalho o mais rápido possível e, assim, evitar o desperdício de recursos. Os cursos de profissões tradicionais não fornecem todos os treinamentos específicos de funções, uma vez que algumas são realmente restritas, o que faz com que o novo profissional as aprenda apenas em seu posto de trabalho. Essas condições, aliadas à atual familiarização digital da força de trabalho, viabilizam a inserção de novas tecnologias, tais como a Realidade Aumentada (RA), como ferramenta catalisadora para os treinamentos em postos de trabalho, conhecidos como On-the-Job Training, que guia o profissional em sua nova função. Embora o uso de RA com este intuito tenha aumentado nos últimos anos, seu uso e aplicações carecem de uma análise abrangente, comparando-a com os métodos tradicionais no mesmo foco de atividade. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo elaborar e aplicar um treinamento para profissionais de montagens estruturais utilizando RA, a fim de comparar os fatores de usabilidade e desempenho em relação a um programa de treinamento tradicional para a mesma atividade. Dois treinamentos foram elaborados para a montagem de um braço mecânico para servos mecanismos, um utilizando uma aplicação especialmente desenvolvida para este fim e outro baseado nos métodos tradicionais. A execução dos treinamentos com as duas abordagens foram performadas por 12 usuários com experiência na área e informações para análises de desempenho foram coletadas. Os resultados não apresentaram distinção em relação aos tempos de aplicação entre as duas abordagens, embora haja indícios de que para montagens mais complexas, durante o primeiro contato do usuário com as informações referentes as atividades, o treinamento com base em RA possa se destacar com relação ao alcance da estabilização de tempos de execução. Além do mais, pode-se afirmar que a incidência de erros é maior no treinamento tradicional e a aceitação frente ao treinamento baseado em RA é maior.