Modernização não é Mole(s): rádio e produção cultural em São Paulo, 1937-1962
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=11228479 https://hdl.handle.net/11600/62292 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo investigar a trajetória profissional de Osvaldo Moles (1913-1967), centrando-se em sua atuação radiofônica, entre fins dos anos 1930 e início dos anos 1960. Produtor cultural destacado, com envolvimento em diferentes ambientes artísticos e meios de comunicação, a obra de Moles teve no rádio seu principal palco - coincidindo com o período no qual a radiodifusão atingiu seu ápice no país, evidenciado pela caracterização da época como a Era do Rádio. A reconstituição da trajetória de Moles revelou suas contribuições para o desenvolvimento da indústria radiofônica e, sobretudo, o papel que teve nos processo de massificação cultural. Mais que a cooptação, de artistas e do público, pelas forças hegemônicas, política e financeiramente, o estudo da carreira e da obra molesiana revelou o jogo complexo de projetos e interesses políticos, econômicos e culturais que agiram no seio dos principais meios de comunicação. Marcado por tensões e conciliações, este ambiente requeria que seus profissionais atendessem a demandas comerciais, mas também lhes oferecia um alcance inédito, capaz de aproximar, e envolver, as classes populares na produção cultural. Desta forma, a cultura massificada se constitui como campo polissémico, com múltiplos sentidos e significados, políticos e culturais. |