Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Nikel, Douglas Salvatori [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66069
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Resumo: |
Durante o processo do envelhecimento, as disfunções musculoesqueléticas tornam-se de grande incidência para os indivíduos, podendo na maioria dos casos, progredir para a incapacidade funcional e o significativo prejuízo às Atividades de Vida Diária de seus portadores. A utilização de exercícios físicos vem sendo uma forma de prevenção ou de controle da evolução desse tipo de problema do aparelho locomotor, sendo cada vez mais preconizada pelos diversos profissionais de saúde que atuam com esse nicho de população, a fim de diminuir a utilização de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, além de aumentar a qualidade de vida e a autonomia dos portadores de tais alterações negativas envolvendo o sistema locomotor. Objetivos: Avaliar o nível de adesão e o nível de satisfação de idosos em participar de um programa de exercícios físicos domiciliares à distância para a prevenção de disfunções musculoesqueléticas, além de possíveis melhorias funcionais relatadas por eles. Métodos: Participaram desse estudo 42 indivíduos de ambos os gêneros, com idades a partir de 60 anos, que tivessem uma experiência prévia mínima de 6 meses de prática regular de exercícios físicos, que possuíssem telefones do tipo smartphones e que fossem capazes de operar as funcionalidades do aparelho. Todos os participantes dessa pesquisa apresentaram carta de aptidão de saúde expedidas pelos seus respectivos médicos e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido entregues a eles. Os voluntários, após darem seu aceite legal para a participação da pesquisa, receberam um Programa de Exercícios Físicos Domiciliares contendo uma cartilha ilustrativa descrevendo uma sequência de exercícios físicos e duas videoaulas demonstrativas de tais exercícios. Os voluntários realizaram essa sequência de exercícios físicos, de 2 a 5 vezes por semana, tendo uma duração total de 50 minutos e por um prazo de 60 dias a contar do recebimento do referido programa. Ao final dos prazos de 30 e 60 dias, foram realizados questionários avaliativos para saber o nível de adesão e o nível de satisfação dos voluntários em participar desse programa de exercícios físicos domiciliares à distância e se houve melhorias funcionais relatadas por cada participante do estudo. Resultados: Dos 42 participantes do estudo, 88% dos participantes elegeram o nível máximo de adesão em participar do Programa de Exercícios Físicos Domiciliares à Distância e, 79% dos participantes elegeram o nível máximo de satisfação dos voluntários em realizar o Programa de Exercícios Físicos Domiciliares à Distância. Por fim, 73% desses participantes relataram sentir que seus movimentos ficaram mais soltos e fluentes em comparação com antes da intervenção, 20% dos participantes relataram sentir melhoria na força muscular em comparação com antes da intervenção, ao passo que apenas 7% relataram não ter sentido nenhuma melhoria funcional em comparação com antes da intervenção. Conclusão: A conclusão obtida com esse estudo é de que idosos ativos quando expostos a um Programa de Exercícios Físicos Domiciliares à Distância, apresentam alto nível de adesão e alto nível de satisfação em realizar esse tipo de rotina de exercícios físicos em suas residências. |