Análise da expressão de NRN1 e TNFAIP3 no sangue periférico de pacientes com câncer gástrico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Queiroz, Daniel Soares de [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/71031
Resumo: O câncer gástrico (CG) é frequentemente diagnosticado em estádios avançados devido à ausência de sintomas ou à presença de sintomas não específicos nos estádios iniciais. A identificação de marcadores de diagnóstico e prognóstico confiáveis e minimamente invasivos é extremamente necessária para o aumento da sobrevida, assim como já ocorre em outros tipos tumorais. Dados prévios do nosso grupo de pesquisa revelaram NRN1 e TNFAIP3 como potenciais biomarcadores de diagnóstico/prognóstico e de resposta terapêutica em amostras de tecido gástrico neoplásico. Objetivos: avaliar se os níveis transcricionais dos genes NRN1 e TNFAIP3 podem constituir potenciais biomarcadores minimamente invasivos de diagnóstico e prognóstico, bem como de monitoramento dos pacientes. Métodos: os níveis transcricionais de NRN1 e TNFAIP3 a partir de amostras de sangue periférico de 42 participantes com CG e de 12 indivíduos sem câncer e negativos para H. pylori foram quantificados por RTqPCR. Um estudo de seguimento foi conduzido em 11 participantes com CG para monitorar os níveis de NRN1 e TNFAIP3 no período de até cinco anos após o tratamento cirúrgico. Os dados de expressão gênica foram associados às variáveis clínicas e patológicas. Resultados: os participantes com CG apresentaram maiores níveis transcricionais de NRN1 em relação aos indivíduos sem câncer (P<0,01). Além disso, a expressão de NRN1 foi capaz de discriminar esses indivíduos (AUC=0,72, P=0,02). Redução dos níveis transcricionais de NRN1 foi observada nos participantes com CG após a ressecção cirúrgica, alcançando os níveis detectados nos indivíduos sem câncer e sendo mais significativa um ano após o tratamento. Não foram detectadas alterações nos níveis de TNFAIP3 nos participantes com CG em relação aos controles, bem como após o tratamento cirúrgico. Conclusões: a expressão de NRN1 no sangue periférico tem o potencial para ser utilizado como um biomarcador de diagnóstico do CG e no monitoramento dos pacientes.