Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Frauendorf, Renata [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/22238
|
Resumo: |
Introdução: A perda de produtividade no trabalho, como resultado de problemas de saúde, tem se tornado tema de interesse para a sociedade dado o seu impacto socioeconômico. A mensuração desse fenômeno pode ser realizada por meio de escalas genéricas e específicas para determinadas doenças, como a Stanford Presenteeism Scale (SPS-6) e o Work Instability Scale for Ankylosing Spondilitis (AS-WIS), para pacientes com Espondilite Anquilosante (EA). Objetivo geral: realizar a tradução e a adaptação cultural da SPS-6 e da AS-WIS para a língua portuguesa e também verificar as suas propriedades psicométricas. Objetivos específicos: avaliar a relação existente entre os escores gerais das escalas e os principais dados sociodemográficos, clínicos, hábitos de vida e absenteísmo dos pacientes com EA, bem como correlacionar a SPS-6 e a AS-WIS. Materiais e Métodos: foram avaliados 80 funcionários do Hospital São Paulo, órgão da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (Unifesp - EPM) e 120 pacientes do Ambulatório de Espondiloartrites, do Serviço de Reumatologia dessa mesma Instituição. Os processos de tradução e adaptação cultural dos instrumentos seguiram os passos e normas pré-estabelecidas na literatura. Para a avaliação das propriedades de medida e as correlações entre as escalas foram utilizados o coeficiente de correlação intraclasse (para a análise da reprodutibilidade), alfa de Cronbach (consistência interna) e o coeficiente de correlação de Pearson (validade). Resultados: na análise da reprodutibilidade do AS-WIS, os valores encontrados para o coeficiente de correlação de Pearson e o coeficiente de correlação intraclasse foram os mesmos para a reprodutibilidade interobservador (0,986) e intraobservador (0,992). A consistência interna, para o total de itens da AS-WIS, medida pelo alfa de Cronbach foi de 0,995. Quanto à escala SPS-6, a confiabilidade intraobservador foi de 0,675 (coeficiente de correlação de Pearson) e 0,656 (coeficiente de correlação intraclasse). A confiabilidade interobservador foi de 0,890 (coeficiente de correlação de Pearson) e 0,890 (coeficiente de correlação intraclasse). A consistência interna, para o total de itens, medida pelo alfa de Cronbach foi de 0,889. A validade das escalas foi avaliada com base na comparação dos escores obtidos com os resultados dos instrumentos WLQ, SF-36, ASQoL, BASFI, BASDAI, HAQ-S e SRQ20. As correlações entre perda da produtividade no trabalho, pior qualidade de vida, presença de transtornos emocionais e piores condições de saúde foram positivas. Conclusões: o processo de tradução, adaptação cultural e validação das escalas SPS-6, como medida genérica de perda de produtividade no trabalho e a escala ASWIS, específica para pacientes com EA são instrumentos válidos, reprodutíveis e específicos para a utilização no Brasil. Em ambas as escalas a produtividade no trabalho foi associada à idade avançada, maior taxa de falta ao trabalho no último mês e ano, presença de artrite periférica e maior número de comorbidades em pacientes com EA. As escalas AS-WIS e SPS-6 apresentaram boa correlação entre si. |