Farmácia Universitária e formação generalista: uma primeira aproximação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ribeiro, Ana Lúcia Faria [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9628
Resumo: Junto ao movimento de reorganização da assistência à saúde no país se impõe a reprofissionalização do farmacêutico, focada no paciente ao invés do medicamento. A Farmácia Universitária (FU) neste sentido se coloca como cenário estratégico de formação profissional, referendada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN). Neste contexto se inscreve a proposta de “proceder ao diagnóstico da instalação da Farmácia Universitária na cidade de São Paulo e ABC”. Envolvendo abordagem quanti-qualitativa o estudo comportou três movimentos: o mapeamento regional da implantação do estágio em Farmácia Universitária – a partir de contato telefônico; a identificação do olhar dos coordenadores de curso sobre a formação generalista; – lançando mão de entrevistas; e, finalmente o olhar dos supervisores de estágio sobre a implantação e concretização da Farmácia Universitária, também a partir de entrevistas. Foram identificadas dezenove faculdades de Farmácia, das quais cinco (26,3%) contavam com Farmácias Universitárias. Tal resultado sinaliza para um processo ainda incipiente de instalação das FU. A adesão à formação generalista está, formalmente, incorporada nas instituições onde foi referida a presença das FU, concebida como contraposição à tradicional formação especializada na graduação. Tendo por referência a aproximação ao paciente, os coordenadores, enfatizando o ensino pelo trabalho, que permite o desenvolvimento de competências elencadas nas DCN, referem a FU como cenário de aprendizagem. A exemplo dos coordenadores, os supervisores enfatizam a formação generalista como contraposição à formação especializante. Eles apontam para o papel das FU na reprofissionalização do farmacêutico, na linha do aprendizado pelo trabalho, colocando o aluno em contato com a realidade concreta o que favorece a ressignificação de conhecimentos. Mantida a estrutura disciplinar, não se alcança rever a configuração do currículo. Nestas condições a FU se coloca como um adendo e não como um eixo ordenador da revisão do projeto pedagógico como um todo. Configurase, assim, o espaço de oportunidades a ser explorado que delineia a amplitude do desfio a ser enfrentado no cumprimento das DCN’s.