Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Robert Henrique Gonçalves [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63615
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta um estudo sobre paradoxos matemáticos que ocorrem na Educação Básica e tem por objetivo fornecer uma referência a professores de matemática interessados em utilizar este tema como recurso didático. Ele contempla um levantamento histórico apontando a importância dos paradoxos no processo de desenvolvimento da Matemática, pois a busca pela solução deles impulsionou o surgimento de várias teorias como a Teoria dos Tipos de Bertrand Russell ou a Teoria da Verdade e o Esquema-T de Alfred Tarski, além de inspirar movimentos de pensamento filosófico como o Logicismo, Intuicionismo e em especial a Escola Formalista de David Hilbert e sua abordagem axiomática dos conceitos matemáticos. O trabalho reserva um capítulo onde se explica porque surgem paradoxos fazendo a distinção entre paradoxos matemáticos e semânticos, uma vez que a causa de cada paradoxo depende essencialmente da linguagem a qual ele se expressa. E também contempla um capítulo que trata dos fundamentos da Matemática necessários para análise aprofundada dos fatores causadores de paradoxos matemáticos, pois o estudo destes paradoxos exige o domínio de alguns assuntos especialmente os axiomas de corpo ordenado e o conjunto dos números reais. Entendendo que o estudo deste tema é inerente ao desenvolvimento da Matemática, a proposta deste trabalho é, além de destacar a importância deste assunto, reinterpretar alguns paradoxos matemáticos classificando-os como obstáculos epistemológicos e não como erros matemáticos. Assim, estudando problemas que envolvem a divisão por zero, a regra de sinais, números complexos e algumas operações com logaritmos por exemplo, é possível fazer com que o ensino de matemática se aproxime da forma com que esta ciência se desenvolveu e com isso desmistificar o caráter infalível atribuído a Matemática, demonstrando que os paradoxos matemáticos sempre estiveram presentes em seu processo de desenvolvimento. |