Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Mituti Junior, Ricardo [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63647
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Resumo: |
Objetivo: Este trabalho avalia os resultados da aplicação do Laboratório de Leitura (LabLei), atividade realizada no Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde da Universidade Federal de São Paulo (CeHFi-Unifesp), na rotina de participantes do Projeto Borboleta, iniciativa de voluntariado que beneficia mães, avós e cuidadoras de crianças e jovens com deficiência atendidos pelo Lar Escola São Francisco, da AACD. Os objetivos foram verificar a hipótese de contribuição da experiência na forma como essas mulheres vivenciam a deficiência e analisar o impacto dos debates na ressignificação de opiniões sobre empatia, alteridade e autoidentidade relacionadas à deficiência, contribuindo para um movimento de tomada de consciência e autoconhecimento que, por sua vez, poderiam fomentar a humanização. Métodos: A pesquisa amparou-se na aplicação das três etapas do LabLei: Histórias de Leitura, Itinerário de Discussão e Histórias de Convivência. A metodologia de investigação de base qualitativa fundamentou-se na Observação Participante e na abordagem da Imersão e Cristalização, para análise das narrativas coletadas, em diálogo com referencial teórico. Resultados: Foram aplicados sete ciclos do LabLei, num total de 28 encontros de 1h30 cada. Apuraram-se 175 temas. Destes, empatia e alteridade foram analisados por uma perspectiva filosófica em artigo publicado pela revista Interface. Num segundo artigo, em avaliação pela Revista Crítica de Ciências Sociais, foram trabalhadas a autoidentidade e a identidade das colaboradoras por um viés sociofilosófico. Ambos os artigos sintetizam os resultados da pesquisa. Conclusões: A intervenção contribuiu para os objetivos do Projeto Borboleta na medida em que permitiu o esperado movimento de tomada de consciência e de autoconhecimento, facilitadores de um possível processo de humanização. Pode-se dizer que este trabalho oferece resultados que contribuem para a reflexão sobre temas correlacionados e adicionam valor à proposta do Projeto Borboleta, proporcionando sensação de acolhimento a partir de um novo olhar para a deficiência. É neste ponto que se observa um vínculo entre tal realidade e a humanização e se justifica a investigação dos efeitos da literatura – objeto do LabLei – como instrumento humanizador. |