Equilíbrio estático em idosos: comparação entre idosos que realizam exercícios físicos e idosos que realizam atividades manuais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Farnese, Andréia Cristina Guimarães [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/61864
Resumo: O processo de envelhecimento, denominado senescência é considerado um processo fisiológico onde ocorre a degeneração natural das estruturas orgânicas. As alterações da senescência incluem, declínio progressivo das respostas fisiológicas e habilidades adaptativas ao ambiente, aumento da suscetibilidade a doenças e diminuição do equilíbrio postural, inferindo o risco de quedas e podem levar a fraturas, restrição ao leito e ao risco de morte. Os exercícios físicos são notáveis por melhorar o equilíbrio, pois agem tanto na força muscular, como na propriocepção e agilidade dos movimentos. Os exercícios de coordenação motora fina, aqui denominados de atividades manuais, elevam o metabolismo das células cerebrais, mais precisamente do hipocampo e também trabalham o foco durante as atividades. Este estudo tem como objetivo comparar o equilíbrio estático entre idosos, que realizam atividade manuais ou exercício físico. Os sujeitos foram divididos em três grupos de acordo com a prática da atividade: grupo controle (GC) com dezessete participantes para os indivíduos sedentários, grupo praticante de atividades manuais (GAM) com dezessete participantes e grupo praticante de exercício físico (GPE) com dezessete participantes. Para coleta dos dados foram utilizadas a Escala de Equilíbrio de Berg, o teste Time up and Go e análise estabilométrica realizada através do Baropodômetro. A estatística descritiva e a análise ANOVA foram realizadas para a análise dos dados. Os principais resultados obtidos nos testes foram: Escala de Berg: 39 ± 1.98 pontos no GC, 53 ± 0.79 no GAM e 54 ± 0.4 pontos no GPE (p < 0,0001); Time up and GO: 17,4 ± 2.01 s no GC, 9,14 ± 1.59 s no GAM e 7,8 ± 0.47 s no GPE (p < 0,0006). As principais variáveis avaliadas através da baropodometria apresentaram os seguintes resultados: Comprimento da Oscilação do COP: 200,96 ± 29,35 mm para o GC, 61,71 ± 3,41 mm para o GAM e 57,90 ± 2,05 mm (p < 0,0001) para o GPE, Área: 799,84 ± 71,91 mm2 para o GC, 24,49 ± 5,44 mm2 para o GAM e 18,48 ± 2,55 mm2 para o GPE (p < 0,0001). Concluímos que há uma diferença significativa entre o equilíbrio estático de idosos do grupo controle quando comparado aos grupos de atividades manuais e praticante de exercícios. Sendo os idosos do grupo controle sedentários ou irregularmente ativos, segundo avaliação do IPAQ realizada, os mesmos apresentaram um grande déficit de equilíbrio. Já os idosos do grupo praticante de atividades manuais e do grupo que realizam exercícios físicos apresentaram equilíbrio estático preservado.