Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Edna Diniz dos [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63826
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Resumo: |
Através desta pesquisa pretendeu-se compreender e analisar o funcionamento da Rede de Atenção às Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), no município de Cubatão, estado de São Paulo. Objetivou-se, portanto, identificar como tem sido desenvolvido o trabalho pela perspectiva de diferentes atores que compõem a rede, tanto os que ofertam serviços como os que recebem, no caso, os pais e/ou familiares. O método da pesquisa teve abordagem qualitativa e utilizou as técnicas de entrevistas compreensivas junto aos pais e de entrevistas semiestruturadas com os profissionais que prestam atendimento às crianças com TEA. Em relação aos familiares, participaram seis mães de alunos com TEA de uma escola pública de Ensino Fundamental I; já em relação ao setor educação, foram entrevistados quatro professores do atendimento educacional especializado de quatro escolas de diferentes regiões; e por sua vez, do setor saúde, um profissional do Serviço de Especialidades Pediátricas e dois da Casa da Esperança de Cubatão. O material reunido foi analisado e organizado em quatro categorias temáticas, a saber: (1) Rede de atenção institucional: entre a intenção da intersetorialidade e a prática da setorialidade; (2) Centralidade da escola e a política da Educação Inclusiva em Cubatão; (3) Pandemia de Covid-19 e as fragilidades expostas na atenção às crianças com TEA; (4) Redes de apoio extrainstitucionais: internet, fé e solidão. Observamos a fragilidade de uma rede contínua de atenção e como foi desarticulada pelo atravessamento da pandemia; a responsabilização da figura materna na oferta do suporte para a criança e o seu envolvimento em redes tecidas pelas próprias famílias com filhos com TEA para ampliar os cuidados dos filhos. A expectativa é de que, com os resultados, possamos refletir sobre propostas de intervenções mais colaborativas por meio da rede de apoio intersetorial e, portanto, sugerimos um produto técnico que possa articular melhor a rede de serviços em Cubatão, realocando o Atendimento Educacional Especializado nesta rede, visando a responder de forma mais efetiva às necessidades que demandam essas crianças. |