Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Vasconcelos, Ana Paula Macedo de [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/62398
|
Resumo: |
A nanotecnologia é definida pela National Science Foundation – NSF, agência americana dedicada ao progresso da ciência, como sendo o desenvolvimento de pesquisa e tecnologia nos níveis atômico, molecular ou macromolecular. Em termos gerais, as nanopartículas são estruturas coloidais, que apresentam dimensões compreendidas entre 0,1 e 1000 nm. O objetivo desse trabalho foi desenvolver uma plataforma de nanocarreadores lipídicos para veiculação de bioativos. Inicialmente realizou-se uma revisão bibliográfica para conhecer as possibilidades de nanoestruturas lipídicas, formulação e processo, suas vantagens e dificuldades. Para escolha da formulação e processo foram realizados DoE (Design of experiments) por planejamento estatístico fatorial do tipo 2³ adicionados três pontos centrais considerando dois níveis e três fatores. Foram avaliados a porcentagem total de tensoativos (%TA - 4% e 8%), proporção de lauril sulfato de sódio (LSS) na mistura de tensoativos (%LSS TA - 0% e 10%) e porcentagem de fase oleosa (%FO - 10% e 20%) assim como tempo (5 e 15 minutos), pressão (5000 psi e 15000 psi) e temperatura (30°C e 70ºC), resultando na escolha de 8% de tensoativos (%TA), sem adição de lauril sulfato de sódio (0% para %LSS) e 10 % de fase oleosa (%FO) e cerca de 12.500 psi, temperatura de 70ºC, durante 15 minutos de processamento. Por fim as nanopartículas foram incorporadas aos diluentes amido pré-gelatinizado, celulose microcristalina 102 e celulose microcristalina 200 e caracterizadas através umidade, do tamanho de partículas, Potencial Zeta, Difração a Laser (SLS) e Recuperação. A umidade de todas as amostras foi abaixo de 5,0%. Considerando os valores encontrados no teste de recuperação do Oil Red todas amostras demonstraram resultados adequados, com foco nas amostras de proporção 5:5. O teste de recuperação demonstrou melhores resultados para o diluente MCC200. A partir dos resultados de caracterização, foi escolhida a proporção de DLT:NL de 5:5 de Celulose microcristalina PH200 como possível insumo carreador de nanopartículas lipídicas para veiculação em formas sólidas de uso oral como pós e cápsula. |