Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Neves, Marcone José das [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/54670
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Resumo: |
Na perspectiva da educação para a saúde, a articulação intersetorial deve estimular e impulsionar os demais setores a considerar, na construção de suas políticas específicas, os fatores e as condições de vulnerabilidade e os riscos que afetam a saúde da população. Quando nos reportamos particularmente às ações intersetoriais entre a saúde e educação na perspectiva da promoção da saúde, observamos que as mesmas estão sendo cada vez mais necessárias, haja vista o aumento da violência, das desigualdades sociais, do uso de drogas no cenário escolar. Os PCN de Ciências Naturais para o ensino fundamental recomenda que é preciso educar para a saúde, porém como o tema é amplo, o tema saúde foi incluído como tema transversal, permeando todas as áreas que compõem o currículo escolar. O Programa Saúde na Escola (PSE) constitui uma estratégia para a integração e a articulação permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde. Como objetivo geral desta dissertação propomos realizar uma análise do Programa Saúde na Escola, destacando os desafios e as potencialidades de educar para a saúde por meio de ações intersetoriais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa. Para atingir os objetivos propostos incialmente adotamos dois procedimentos: revisão da literatura e busca de documentos oficiais referentes ao binômio Educação e Saúde. As análises revelaram que mesmo tendo sido formulado como ação integrada (intersetorial), um programa como o PSE permanece vinculado e orientado por órgãos que possuem estruturas segmentadas, o que reforça as dificuldades de atenção aos princípios da universalidade, igualdade e integralidade previstos na política social. A estratégia da intersetorialidade não é tarefa fácil, pois a ação intersetorial, bem como a prática da interdisciplinaridade, exigem mudanças das práticas e da cultural organizacional, pois são processos que podem gerar constrangimentos em função de resistências por parte dos grupos envolvidos. Os setores educação e saúde apresentam afinidades no campo das políticas públicas, por possuírem objetivos comuns em educar para a saúde. O programa #Tamojunto por ter objetivos comuns aos estabelecidos pelos PCN, no que se refere ao uso nocivo de drogas, revela grande potencial do programa em educar para a saúde. |