Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Caetano, Eduardo Ferreira [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/70988
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi realizar um mapeamento do tema da Energia Nuclear em teses e dissertações acadêmicas brasileiras de 2011 a 2021, envolvendo a Física Nuclear no Ensino Médio. Realizou-se uma fundamentação pedagógica e científica para situar o tema da Energia Nuclear no âmbito da proposta curricular do Ensino Médio. Para a abordagem metodológica, utilizou-se o Estado da Arte, escolhendo-se, dentre 22 pesquisas (1 tese e 21 dissertações) do banco MNPEF (2023) e CAPES (2023). O ato de mapear as documentações tem obtido espaço no meio acadêmico, argumento que nesta pesquisa foi utilizado para identificar e analisar algumas articulações entre a temática da Energia Nuclear e as possibilidades de adaptação para o ensino na Educação Básica. Como resultados da pesquisa, identificou-se que a região Sudeste possui a maior concentração de trabalhos, com 64% da produção. Outro elemento de destaque foi que 82% das produções tiveram o foco científico na área da Física. Foi constatado que o sujeito de pesquisa mais recorrente são estudantes do Ensino Médio, representando 82%, e o objeto de pesquisa mais frequente foi a sequência didática, com abrangência de 91%. As principais abordagens teóricas dos estudos foram Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), com 36%, seguido da aprendizagem significativa, com 18%. A compilação das principais contribuições sobre o conteúdo, métodos e o porquê do ensino de Física Nuclear na Educação Básica evidenciou que, no geral, na categoria ‘o que ensinar’, os resultados mais frequentes apontam para os tópicos de radiação (68%), aplicações da energia nuclear e radiação (55%), benefícios e riscos associados (50%) e acidentes nucleares (45%). Na categoria ‘como ensinar’, despontam as estratégias do uso de vídeos (73%), levantamento dos conhecimentos prévios (63%), exposição oral dos alunos (50%) e o uso de textos (50%). Por fim, na categoria ‘o porquê ensinar’, fornecem uma série de razões e justificativas, mas pode-se resumir a tornar cidadãos mais críticos e conscientes em um mundo cada vez mais moldado pela ciência e pela tecnologia. Verificou-se a ausência de pesquisas que utilizaram a transposição didática de Chevallard (2000). |