Bancos de tempo e projetos socioambientais: sustentabilidade urbana financiada por capital social em contexto ibero-americano

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Oliveira, Jéssika Silva de [UNIFESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
• Palavras-chave em Português: Cidades; Sustentabilidade; Qualidade de vida; Economia colaborativa; Banco de tempo
• Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/62006

O processo de crescimento das cidades tem ocorrido de maneira desorganizada e predatória dos recursos ambientais, levando esses espaços à degradação ambiental e à falta de qualidade de vida para seus habitantes. Nesse sentido, a presente pesquisa propõe investigar alternativas capazes de promover a melhoria da qualidade ambiental e de vida nas cidades, como os Bancos de Tempo, sistemas de trocas gratuitas e solidárias de serviços, com objetivo de propor soluções às demandas das comunidades em que se inserem. Para tanto, foram realizadas pesquisa bibliográfica para aprofundamento teórico do tema; levantamento de experiências de sistemas de Banco de Tempo com atuação em diversas áreas, no país, na Espanha e em Portugal e entrevistas semiestruturadas com gestores de Bancos de Tempo. A partir dos dados obtidos, foi possível caracterizar os sistemas de Banco de Tempo, identificar seus pontos fortes – como a capacidade de movimentação de recursos e capital social, envolvimento comunitário e soluções de baixo custo – e fracos – como dificuldades de gestão e comunicação; os potenciais para sua atuação e aplicabilidade em projetos socioambientais, que foram descritos especialmente a partir de três maneiras: promoção de encontros, parcerias e realização própria; relações entre as iniciativas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Naçôes Unidas (ONU), os quais se combinam e convergem em diferentes aspectos, como promoção de bem-estar, oportunidades de educação, igualdade de gênero, redução de desigualdades, sustentabilidade urbana, consumo responsável, justiça e parcerias; bem como a elaboração de recomendações para iniciativas semelhantes, com foco na atenção aos anseios sociais, atividades de dinamização, potencial das parcerias e comunicação eficiente, a fim de disseminar práticas capazes de melhorar a qualidade ambiental e de vida em áreas urbanas.