Disfagia orofaríngea na distrofia miotônica. Avaliação fonoaudiológica e analise nasofibrolaringoscópica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Chiappetta, Ana Lúcia de Magalhães Leal [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/16346
Resumo: Apresentamos vinte pacientes com Distrofia Miotonica de Steinert, com o objetivo de avaliar e classificar a degluticao orofaringea pela analise clinica fonoaudiologica e nasofibrolaringoscopica, as funcoes do sistema estomatognatico relacionadas a degluticao e demonstrar achados preditivos. O diagnostico de DMS foi realizado atraves de achados em exames clinicos caracteristicos, historia familiar, encontros eletroneuromiograficos e resultados de analise genetica. O estudo foi realizado no periodo de 1995 a 1999. A idade dos pacientes variou de 12 a 53 anos, com mediana de idade de 35 anos, media de 33,7 anos e desvio padrao de 12,7 anos. O tempo referido de doenca pelo paciente variou de 1 a 24 anos, com mediana de 10 anos, media de 9,6 anos e desvio-padrao de 6,6 anos, sendo 13 pacientes do sexo masculino e 7 pacientes do sexo feminino. Os principais dados observados nas analises foram: (1) relacao estatisticamente significante entre a avaliacao clinica fonoaudiologica e nasofibrolaringoscopica chegando a 1OO por cento nos casos considerados graves; (2) alteracoes do sistema estomatognatico presentes em 1OO por cento dos casos , sendo os musculos mastigatorios o grupo muscular mais comprometido; (3) desordens de degluticao presente em 95 por cento dos pacientes, quando avaliados clinicamente com alimentos liquidos, pastosos e solidos; e em 70 por cento dos pacientes quando avaliados pela nasofibrolaringoscopia com alimentos liquidos e pastosos; (4) maior dificuldade para deglutir alimentos mais consistentes (solidos e pastosos); (5) musculos do sistema estomatognatico muito alterado, presenca de desordem da fase faringeal, presenca de tosse apos degluticao, antecedentes de Pneumonia e queixas referidas de mastigacao e degluticao apresentaram uma correlacao estatisticamente significante com maior gravidade da doenca. As analises foram capazes de avaliar estatica e funcionalmente as estruturas envolvidas na dinamica da degluticao, devendo fazer parte da rotina do atendimento aos pacientes com DMS