Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Cristiane Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/71254
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Resumo: |
O objetivo desta tese é investigar como se dá o cruzamento dos elementos constituintes da literatura menor (Deleuze; Guattari, 2017) com aspectos da poética devir-canto, desencadeando leituras em vertigem. As ideias de comunal, diaspórico e insurgente perpassam a poética devircanto em diferentes intensidades, forjando uma literatura que opera entre o registro tradicional das mitopoéticas negras e o regime literário das histórias da branquitude. A hipótese analítica sustenta que os livros nos quais os aspectos comunal, diaspórico e insurgente se articulam poética e sincronicamente nas linguagens verbal e não verbal tendem a potencializar uma poética devir-canto. Conceito em construção ao longo do texto, devir-canto deflagra a invenção como forma relacional na dinâmica composicional do objeto literário, favorecendo a desautomatização de percepções racializadas e operando em modo de coexistência das alteridades (Sodré, 2023). Para tanto, a pesquisa perscrutou o corpus de treze livros ilustrados contemporâneos, publicados como literatura infantil no Brasil, na última década, vislumbrando possíveis formas de leitura em vertigem destes livros. No primeiro capítulo analisam-se os conceitos estruturantes de literatura menor (Deleuze; Guattari, 2017) e heterotopia (Foucault, 2013); no segundo, desenvolve-se o conceito de devir-canto à luz do corpus; no terceiro, abordam-se as possibilidades inventivas de leitura destes livros, a partir das ideias de plataforma, andaime e trampolim, ancoradas na distinção entre origem e invenção (Foucault, 2002). |