Gestão de qualidade no atendimento oftalmológico cirúrgico do Setor de Catarata do Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais da UNIFESP

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Okazaki, Cristiane [UNIFESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
• Palavras-chave em Português: Quality control; Cataract; Outpatient surgical procedures; Quality indicators, health care; Hospitals, university; Controle de qualidade; Catarata; Procedimentos cirúrgicos ambulatórios; Hospitais universitários; Indicadores de qualidade em assistência à saúde; Serviços de saúde ocular
• Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5426027; http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/50154

Objetivo: Este estudo tem como objetivo mapear e diagramar processos e desenvolver e analisar indicadores de qualidade de saúde do centro cirúrgico do Setor de Catarata da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina. Métodos: Após orientação da equipe de enfermagem do centro cirúrgico, processos foram mapeados juntamente com desenvovimento de indicadores de qualidade. A seguir, dados foram coletados através de entrevistas com pacientes do centro cirúrgico para análise. Resultados: Cinquenta e sete pacientes foram entrevistados quanto a espera pela consulta de catarata e de anestesia, tempo de jejum, condições financeiras para comprar medicamentos e sobre perda de dia trabalhado pelo acompanhante. Dados como a espera na recepção do centro cirúrgico, dentro do centro cirúrgico e pela cirurgia, bem como a classificação anestésica foram documentados pela observação e coleta de dados. Dos 57 pacientes, 42 apresentavam comorbidade controlada e 4 (7%) deles tiveram suas cirurgias canceladas por falta de condições clinicas. O tempo médio desde a baixa de visão até chegar ao nosso serviço foi de 17.3 meses e o ntervalo entre a primeira consulta e a cirurgia foi de 6.6 meses. Quase metade dos pacientes relataram dificuldades na compra de colírios pós operatórios e 35,1% dos acompanhantes perderam dia de trabalho. O tempo médio dentro do centro cirúrgico foi de 4.8 horas, sendo que dentro da sala de cirurgia foi de 2,1 horas e em média os pacientes aguardavam 1,3 horas para entrar. Conclusão: Indicadores são importantes para o controle de qualidade e seu desenvovimento pode ser facilitado com mapeamento de processos. Toda a equipe de saúde deve estar consciente da importância de uma coleta adequada de dados para um gerenciamento de qualidade. Indicadores poderiam ser parte de um painel de controle que ajudaria administradores na tomada de decisões melhorando a assistência médica.