Elementos para uma reconstrução da história universal: pensamento e memória na filosofia negativa de Hegel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Borges, Thiago Mendes [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39311
Resumo: O propósito desta pesquisa consiste no estudo da especifidade do conceito de “história universal” nas “Lições sobre a filosofia da história universal” de Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Propõe-se uma apresentação das interpretações do conceito presente nas obras de alguns estudiosos de Hegel, para elucidar sua reflexão da história enquanto meditação sobre as ruínas. Para isso, será de nosso interesse a exposição da idéia de “fim da história”, da memória como sinônimo de pensamento e sua relação com a modernidade, em um primeiro momento. Entretanto, num segundo passo, será analisada a possibilidade da prosa hegeliana como uma tríplice matriz de inteligibilidade: para uma reconstrução peculiar ao “mundo do espírito”; para a compreensão da dinâmica moderna de uma crise que exije o desenvolvimento de uma prosa crítica da história; para a explicitação da finitude dos impérios, compreendida como uma história da soberania. Nenhum destes elementos significa, contudo, uma atenuação do caráter problemático do processo histórico. Ao fim, pretende-se expor a hipótese de a efetividade do “fim da história” implicar uma descontinuidade única, que nos remeta diretamente – sem ruído - à filosofia negativa de Hegel, de modo que, no próprio texto hegeliano, exponha-se o limiar para além do qual o processo cumulativo das continuidades suscita o recurso a ideia subjacente de uma pós-história.