Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
FLEURY, MARIA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11600/63622
|
Resumo: |
A Revista de Imigração e Colonização, órgão do Conselho de Imigração e Colonização, publicada entre 1940 e 1952, tinha como tema a imigração para o Brasil. Esse trabalho analisa as representações sobre o imigrante presentes nos textos da revista, tendo como pano de fundo as restrições imigratórias dos governos Getúlio Vargas e Eurico Gaspar Dutra. O instrumental teórico usado foi a Teoria das Representações, conforme apresentada por Henri Lefèbvre. Em suas discussões, os articulistas compartilhavam das mesmas imagens e estereótipos sobre o trabalhador imigrante, que além de ser utilizado como mão-de-obra deveria “embranquecer” o país. Tais estereótipos tinham uma amplitude que permitia a construção de representações positivas ou negativas sobre a imigração, conforme o interesse do articulista. A dissertação mostra também o que aconteceu com os primeiros imigrantes que chegaram ao Brasil no pós-guerra – os refugiados provenientes de vários países da Europa Oriental. Eles foram alvo de uma campanha desfavorável nas próprias páginas da RIC, baseada nas representações mencionadas. Estas, por sua vez, acabaram por produzir a ausência deste imigrante |