Ocorrência de alterações de orelha média em recém nascidos que falharam na triagem auditiva neonatal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pereira, Priscila Karla Santana [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/9880
Resumo: Objetivo: verificar a ocorrência das alterações auditivas em recém nascidos que participaram do Programa de triagem auditiva neonatal de um Hospital Público (UNIFESP- Brasil) no período de 2005 a 2007 e verificar se os recém nascidos que falharam na triagem auditiva por comprometimento condutivo tem mais episódios de perda condutiva durante os primeiros anos de vida do que aqueles que não falharam. Métodos: 0 estudo foi dividido em duas partes. A primeira parte foi retrospectiva analisando-se 0 diagnóstico audiol6gico de 231 (de mil novecentos e noventa e seis) recém nascidos que falharam na triagem auditiva e sua associação com a idade gestacional, 0 peso ao nascimento e as principais intercorrências neonatais. Na segunda parte compararam-se os 62 recém nascidos que falharam na triagem auditiva por comprometimento condutivo com os 221 recém nascidos que passaram na triagem auditiva. Foi feito 0 acompanhamento por meio de EOAT, imitanciometria e avaliação comportamental. Foram utilizados para analise estatística 0 teste Exato de Fisher e modelos de Regressão Logística. Resultados: A incidência de alterações auditivas na população estudada foi de 11,5%, sendo 8,4% de perda condutiva, 1 % de perda neurossensorial, 2% de alteração central. As crianças que falharam na triagem por alteração condutiva tiveram mais episódios de perda condutiva (estatisticamente significante) durante 0 primeiro ano de vida que as crianças que não falharam. Conclusões: Houve maior ocorrência de perda auditiva condutiva dentre as alterações auditivas estudadas. Os neonatos que falharam na triagem auditiva neonatal no primeiro mês de vida por alteração condutiva tem maior chance de terem perda auditiva condutiva ao longo do primeiro ano de vida.