Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Heloísa Mattos Vidal e [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/69117
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Resumo: |
Delos, considerada o “coração das Cíclades”, desperta o interesse de viajantes desde o século XV, quando Cristoforo Buondelmonti e Ciríaco de Ancona visitaram a ilha e produziram as primeiras descrições sobre o local. Entretanto, o fluxo de viagens para Delos aumentou somente a partir do século XVIII, como resultado do Grand Tour e do interesse das grandes potências europeias pela Grécia como um todo. No século seguinte, a Escola francesa de Atenas empreendeu as primeiras escavações em diversos templos delianos. Albert Lebègue, Panagiotis Stamatakis e Amédée Hauvette coletaram os primeiros dados arqueológicos referentes ao Heraion e elaboraram diferentes interpretações sobre a divindade cultuada no santuário, mas suas investigações no local faziam parte de pesquisas mais abrangentes sobre Delos. A confirmação de Hera como divindade do santuário até então desconhecido ocorreu durante a escavação supervisionada por Pierre Roussel em 1909, que revelou a existência de um depósito votivo e de um templo mais antigo abaixo das estruturas visíveis na paisagem. Assim, os primeiros estudos em Delos – desde o século XVII até 1909 – e a análise das publicações deles decorrentes possibilitam uma análise comparativa e histórica do processo de interpretação do Heraion de Delos, como um estudo de caso da História da Arqueologia. |
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