Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Camila de Morais [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/67220
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Resumo: |
O crescente surgimento e ressurgimento mundial de doenças virais tornou o desenvolvimento de novos antivirais extremamente importante. No caso do vírus Zika, vários surtos importantes foram relatados desde sua primeira identificação em 1947, incluindo o surto de Zika entre 2015-2016. Como a protease do vírus Zika é um alvo essencial e bem estabelecido para o desenvolvimento de agentes antivirais, este trabalho teve como objetivo realizar uma varredura bioquímica de pequenos compostos utilizando uma forma recombinante desta enzima. Como resultado, foi possível identificar 12 inibidores de protease do vírus Zika. Esses compostos são todos produtos naturais e apresentaram forte inibição nos ensaios bioquímicos. Os valores das constantes inibitórias (Ki) para os compostos variaram de 5 nM a 8 μM. Entre os inibidores mais potentes estão alguns flavonóides como o irigenol hexa-acetato (1, Ki = 0,28 μM), katacina (2, Ki = 0,26 μM) e teaflavina galato (5, Ki = 0,40 μM). Os inibidores de outros grupos de produtos naturais incluem senosídeo A (9, Ki = 0,19 μM) e gossipol (10, Ki = 0,70 μM). Vários dos compostos obtidos são conhecidos pelos seus efeitos benéficos para a saúde humana. Portanto, eles podem constituir compostos líderes relevantes para o desenvolvimento de futuros medicamentos antivirais contra o Zika. |